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19 de outubro de 17

Reunião de trabalho dos grupos organizadores do FSM 2018

 videos da reuniao http://openfsm.net/projects/brasil-e-fsm/brasilefsm-act408-videos

Avaliação do evento:

Eduardo Zanatta – Filhos do Mundo/Brasil – A equipe de salvador já vem preparando esse evento há tempo, não é algo que está iniciando agora.

Raimundo Cajá – ABONG/Brasil – o Fórum Nordestino deixou lições importantes para a equipe, como a importância da unidade entre as organizações. Construir o fórum e garantir a presença dos movimentos sociais, como os povos tradicionais, como os indígenas e quilombolas, que não tem acesso a chegar. O tema do fórum é resistência, então precisamos ter isso muito claro.

Liege – UBM/Brasil – A avaliação é positiva, superou as expectativas. A parceria com a UFBA foi muito importante, pois aponta que o fórum será pra cima e um sucesso. O reitor se dirigia com carinho as todxs. O grupo facilitador precisa fazer uma carta de agradecimento à reitoria.

Rita/Brasil – Agradeceu o fórum baiano pela construção coletiva. A UFBA tem um papel político importante no país, pois as universidades estão sobre ataque e a UFBA é uma das mais progressistas e está orientando como enfrentar esse momento agora. Disse que poderia ter trazido um pouco do que foram os debates dos dias que antecederam.

Edson – FONSPOTMA/Brasil – todos os processos que chegaram até aqui, esse cenário está impactando o conjunto de atores de que o fórum não poderia se realizar. Para além dos jovens, da comunidade acadêmica, teve presença, não significativa, mas o povo baiano está chegando próximo e é preciso acolher. É um esforço dos movimentos sociais locais, mas também dessa organização coletiva.

Pierre – Cáritas Internacional/França – Aqui se sente uma energia Baiana diferenciada, isso também a UFBA dá uma segurança logística muito importante, praticamente o que vimos desse congresso que se colou ao seminário dando estrutura importante. Nunca viu uma universidade com esse compromisso com a idéia do FSM. Do ponto de vista internacional, os GTs não foram apresentados ao Conselho Internacional, fazendo inclusive que os participantes do conselho internacional fossem embora antes de terminar, pois não sabiam que teria essa reunião de hoje. Recordar que o CI é responsável na metodologia do FSM, se entende então que as decisões importantes serão tomadas de maneira consensual com o CI para que seja realmente um evento internacional onde o CI ajude a planejar e não apenas participe.

Cinistro/Brasil – com a diversidade cultural da Bahia, o FSM deve ir às periferias, fazer intervenções, e tem que ser chamado pelas pessoas daqui.

Jussara/Brasil – Ontem quando chegou ao evento já se sentiu no fórum, agradeceu por quem “segurou o piano” e que esteve à frente para as coisas acontecerem. Esse tema da resistência é muito apropriado ao povo baiano, pois as pessoas que aqui ficaram fizeram acontecer. Querem envolver a comunidade rastafári e do reggae do Brasil e de fora para construir esse diálogo. Outro mundo é possível sim e o fórum é realidade. Sendo na Bahia será o melhor fórum de todos os tempos, porque a diversidade e essa a energia que envolve será a propulsora do evento.

Claudio Mascarenhas/Brasil – Parabenizou meia dúzia de pessoas que foram heróis para fazer isso acontecer, focou na pessoa de Sandra, pois tem um compromisso ilimitado com esse espaço. A parceria com a universidade foi importante.

Felipe/Brasil – O evento foi muito bom, principalmente na diversidade que participou. Agradeceu ao reitor da universidade pela abertura que teve, e aos baianos pela hospitalidade.

Salete – Clacso/Brasil – Tem muito tempo que o nordeste está no processo do FSM e tem uma interconexão com o processo mundial. A região sempre esteve dentro. A pauta hoje do planeta tem tudo a ver fazer o FSM em Salvador, pelas questões das humanidades. Que não se deixe a pauta política e econômica direcionar as pautas. É fundamental esse fórum entender a carta de princípios e se pautar nela. A carta não dá prioridade a cores, raças, movimentos, organizações. É importante que todos vejam se estão de acordo antes de inscreverem-se em atividades. Estamos vivendo problemas complicados, em especial no campo das universidades publicas, porém ela não pode ser uma dicotomia, ela tem que ser uma junção/parte dessa construção e é isso que se entende pela presença do reitor.

Taíres – UNE/Brasil – Cabe ao FSM ser um espaço de denuncia contra o golpe, aproveitando que a mídia mundial está com foco aqui. Querer indicar diretores da UNE para compor os GTs e trazer o sentimento das ocupações que tiveram no ano passado.

Damian/Brasil – A reunião do Conselho Internacional foi alto astral e extremamente positiva. As mesas do seminário foram importantes mesmo com as divergências que se tem. Todo o processo é um ensaio geral para o FSM. Todxs são responsáveis pelo êxito desse processo, mas ninguém é isento de auto critica. O FSM é um espaço comum. Que o FSM seja anti sexistas, anti racista e anti colonial. Tem que buscar uma forma de ir ao espaço dos povos tradicionais e não só garantir recurso para que venha.

Célia/Brasil – Parabenizou toda organização que foi o encontro. Tudo que se foi falado, discutido e colocado foi muito produtivo. O FSM será algo muito bom e maravilhoso. O movimento hip hop se conectou com o movimento de periferia que teve dentro da universidade e já fizeram processo de convergência.

Hilton/Brasil – Houve dificuldade de trazer/ir a periferia. Que se construa em março um processo para que se vá para as periferias. Sentiu falta da juventude nas mesas.

Neila – Indigenista/Brasil – é preciso prestar atenção ao desequilíbrio dos segmentos no processo organizativo. Vão mobilizar a força total dos movimentos urbanos de Manaus para vir para Bahia.

Tais – Gasop/Brasil – Ela ficou incomodada com relação ao acesso a justiça, é um ponto importante, pois ficaram numa análise de conjuntura sem avaliar essa questão da justiça. É militante do sistema carcerário e espera que no FSM seja falado sobre isso. Outra pauta que sentiu foi a participação de jovens e é preciso ter a presença deles na mesa. A realização dos eventos na universidade é bom mas, ela é afasta as pessoas de periferia.

Lela/Brasil – O fórum tem um desafio local de se apoderar dos processos para atingir as pessoas onde estejam. Que a TV UFBA já tenha pautas desde agora.

Milena/Brasil – Agradeceu e comunicou a felicidade de conseguirem colocar na plenária de intolerância efetivamente a mobilização de alguns municípios ao redor. Reafirmou que a periferia não se reconhece para estar na universidade. A acessibilidade da UFBA é desrespeitosa.

Rogério – CUT/Brasil – é positivo o que aconteceu essa semana para avaliar o que acontecerá em março. O desafio não é superar divergências dos mais variados movimentos. É atentar que o desafio é a inclusão, respeitando a diversidade e todo o processo que envolve o fórum para construir um espaço democrático. O fórum não é um evento é uma construção política. Ressaltou a importância da parceria com a universidade e o desafio é incluir a periferia no espaço universitário. O fato de o lançamento ter sido dentro de um Congresso da UFBA onde boa parte dos reitores é de direita, isso foi muito positivo. Os estudantes são um publico importante.

Partilha sobre os GTs:

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GT Mobilização – Liége/Brasil – o grupo reuniu-se e tiraram uma série de iniciativas. Como a divulgação no congresso da UBM, da CTB, no Fórum Panamazônico. É importante que outros que estejam fazendo iniciativas, enviem noticias das mobilizações. Na página http://fsm2018.org/pb/ tem o documento de conclamação para que todos possam imprimir e fazer a mobilização nos seus movimentos/organizações.

Pierre – Diz que é preciso informar como os membros do CI e outros possam participar do grupo de whatsapp e e-mail e também questionou quem está hoje participando.

Liége – Respondeu que Edson Franco é o administrador e os demais participantes são: Liege, Flora, Leonardo, Rogério, Tiago, Rafael, Julia, Eduardo, Carlos Rodrigues, Nágila, Anne. Quem quiser participar desse grupo deve enviar um e-mail ao Edson ou a infor@fsm2018.org para participar.

Tangi: existem segmentos que precisam de estratégias diferenciadas e temos que construí-las. Por exemplo: população idosa, é possível que eles venha para o evento de graça e nós não aproveitamos. É importante posicionar-se ao lado da "Marcha da Maconha", precisamos chegar a Marcha das Vadias, através da conexão do GT das Mulheres e do GT de mobilização. Precisamos garantir a participação dos movimentos LGBT. Nós temos grupos Lgbt dentro dos movimentos raciais.

Damião: O coletivo da Bahia parece ter sido dissolvido no coletivo brasileiro. O encontro do bairro coletivo deve ser transformado em plenário. Alguns povos indígenas que participaram e as pessoas que participaram foram convidados, mas não puderam participar. Precisamos conversar mais sobre os assuntos dos subúrbios. Eu concordo que a UNE precisa estar presente. A nível internacional: alguns segmentos ainda não possuem unidades e as tensões podem gerar dificuldades. Estamos assegurando o evento preparatório para o Fórum de Migração dentro do FSM 2018. Terá um diálogo com o FAMA. Tivemos um enorme esforço para mobilizar a África, o moçambique, o coni sul e a Europa.

Carminda / Peru: Fui envolvido no FSM de 2016. Parabéns pelo evento. Estamos investidos para ajudar a divulgar o FSM 2018, juntamente com a Equipe de Comunicação. Se você quiser trabalhar em estreita colaboração, estamos abertos a isso e também trocar experiências sobre a execução do evento. Vamos ao Fórum dos Povos na Argentina e falaremos do FSM lá. Em nosso coletivo, tivemos um GT muito importante de "abrigar" que é muito importante para integrar as pessoas.

Lincoln: muitas pessoas falaram sobre a dificuldade de integrar as pessoas tradicionais no evento. Havia reuniões regionais e nacionais durante o governo de Dilma. Mas depois do golpe houve uma desmobilização dos grupos. Sou voluntário para servir como canal de comunicação, especialmente aqueles que não estão presentes no nível nacional e têm uma expressão mais local.

Gilberto / Brasil: no que diz respeito à comunicação e mobilização, todas as instituições do fórum têm o dever de fazer isso. A outra coisa é compreender o GT como um incentivo, não como executor das atividades. Cada grupo deve inscrever suas próprias atividades. Uma proposta: eu revelei alguns assuntos relacionados ao Fórum e percebi algo. Devemos fazer uma homenagem ao ativista queniano recentemente falecido e que morreu elogiando o Fórum. Devemos ter momentos com testemunhos de vítimas, porque são exemplos concretos e geram impacto.

Debora: é importante perceber que o GT de mobilização é meramente um coordenador, mas cada um de nós tem que ser um mobilizador. Temos vindo a utilizar eventos nos níveis locais para chamar as pessoas a participar do FSM.

Leo: falando sobre espaços como coletivos, uma das figuras emblemáticas do wsf, François ... Há uma questão estrutural: na Europa estamos juntando assembléias temáticas que foram usadas como uma ferramenta de mobilização para o Fórum aqui. O fórum poderia ser um espaço politicamente importante para gerar um diálogo público entre governo, chavistas críticos e oposição moderada na Venezuela, e também para gerar um diálogo sobre Siria.

Pierre: todas essas idéias podem ser auto-organizadas.

Luta antinuclear: devemos fazer um esforço para levar ao FSM a ONG que ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Tem um enorme impacto simbólico.

Dentro da mobilização, devemos ter uma pessoa encarregada de entrar em contato com essas pessoas-chave. Chico Buarque, por exemplo. Nós nos mobilizamos ontem no encontro de Deans e estamos nos preparando para enviar convites a todas as universidades.

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GT comunicação – Rita Freire. Ficaram felizes que o GT de mobilização está divulgando o FSM, mas acredita que além de tudo o que foi falado, o GT é aquilo que identifica onde precisa fazer o diálogo e quando isso acontece é importante acionar o GT de comunicação para estar sintonizado. Precisam de uma interface próxima com o GT de cultura. Cada GT vai criar um critério de como cada um irá escrever suas participações nesse espaço. Um critério é assumir o grupo com responsabilidades, é um grupo para fazer com que as coisas aconteçam. Chamaram pessoas que se comprometeram com tarefas, porém na execução deixaram a desejar. Esse é um chamado fraterno para quem quiser contribuir no GT de comunicação mas venha pra colocar em prática. O propósito do GT é fazer um processo de mobilização com mídias livres, rádios, setores de comunicação e estão iniciando esse diálogo com aquelas que já chegaram juntos. Está olhando como fazer estratégia junto da publicação mais progressista como a Carta Capital por exemplo.

Dina Lopes/Brasil – apresentou a equipe do canal da cidadania que junto com o GT de comunicação colocou o estúdio da Barra disponível do FSM para produzir conteúdo, porém estão sem redator/a caso alguém se interesse e possa contribuir é para comunicar. Caso tenha algo interessante sobre o FSM pode passar que serão divulgados no canal da cidadania. Segue a página do facebook da TV Kirimurê https://www.facebook.com/tvkirimure/

Fátima/Brasil – Propôs uma de formação ao GT de metodologia e comunicação que será sobre o trabalho com câmeras. Quem vê o carnaval na Bahia na televisão saiba que é uma mentira que só mostra risos e pula pula. O carnaval é um espaço político que pode ser feito intervenção, assim como na Festa de Bom fim e Iemanjá.

Tiburcio/Bahia – é importante que o FSM impacte a sociedade brasileira politicamente. A comunicação tem papel fundamental, estão cansados de denunciar a mídia hegemônica, e isso é feito porque ela tem importância e respaldo na sociedade. Por isso é preciso uma comunicação eficiente.

1.       Toda instituição que está apoiando o FSM tem o compromisso de ter um espaço nos seus meios para falar sobre o FSM.

2.       Está sendo produzido conteúdo no FSM no ar, conforme o link disponível http://fsm2018.org/pb/web-radio-fsm/

3.       Procuraram a carta capital e outros veículos que tem relevância na sociedade para que dessem atenção ao FSM.

Eduardo Zanatta/Brasil – Estão com um coletivo da periferia que irá divulgar/convocar as atividades do FSM. O coletivo baiano de comunicação está assumiu também a divulgação do FSM. Estão dialogando com a comunidade acadêmica com UFBA, e tem interlocuções importantes com a TV UFBA e com a própria assessoria de comunicação da UFBA.

Cinistro/Brasil – a página no Facebook foi criada, e o evento do FSM não está com muita adesão, propõe que todos que participaram da atividade compartilhem a página.  

https://www.facebook.com/forumsocialmundial2018/

As ações web precisam ter melhor qualidade, precisam mobilizar para garantir isso. Que seja uma comunicação inclusiva nas atividades, convergências, e nos programas de TV. Devem colocar áudio descrição, libras.... A comunicação em rede direcionada tem que ter um viés para a juventude, para as periferias. A comunicação dentro desse espaço não tinha esse viés, é importante estruturar isso.

A comunicação precisa ter jovens na campanha, nos vídeos pois eles precisam se reconhecer. A comunicação precisa ser mais atrativa, ter baralho para mobilizar mais e ser direcionada para a periferia.

Sobre a luta anti carcerária é importante que outros movimentos cheguem/encontrem-se.

Felipe/Brasil – as chamadas precisam ser dinâmicas atrativas, os vídeos precisam ser curtos.

Enéas/Brasil -

Pierre/França – Comunicou que a Cáritas Brasileira irá incorporar no GT de comunicação. Terão vários pontos de propostas. Pessoalmente quer contribuir sobre o web site. Também explicou sobre a Dinâmica de Extensão que a Cáritas e Pão para o Mundo estão facilitando. Cáritas terá uma equipe de extensão durante o evento que tem o compromisso de estimular as organizações que farão atividades no FSM para transmitirem pela internet para que pessoas que não estão participando presencialmente possam acompanhar.

Ana Paula De la Ordem/Brasil - O grupo tem dificuldade com pessoas para de fato trabalhar, as idéias são boas, porém precisam de ajuda com pessoas que se insiram nas atividades.

Início das inscrições de participantes com pagamento da taxa – 1º de novembro.

Início das inscrições de atividades com pagamento da taxa – 15 de novembro.

 

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GT Cultura

Ametista – O GT de cultura tem o intuito de se tornar um movimento internacional de artistas de cultura e arte, não se findará com o FSM. Já tem representantes de alguns estados. Irão alinhar com outras pessoas.

Será feito um cortejo cultural na marcha de abertura, ao modelo de escola de samba com todas as tendências artísticas e culturais. Que todos os estados tragam a sua cara.

Eu Luto é um movimento de protesto, que faz a agitação cultural. Farão uma série de atividades de mobilização para divulgar o FSM.

Pretendem elaborar um cronograma para envolver mais pessoas.

Acontecerão oficinas culturais, como de turbante, vestuários customizados, poesia falada, mágica, clau, restauração de fotografias e outras que possam ser sugeridas.

Brincar de cenas será um meio para divulgar o FSM, durante as atividades que houver na cidade farão pequenas intervenções divulgando o FSM, de maneira indisciplinada.

Palco das artes – apresentação das atividades no palco livre.

Recital lítero musical – No dia 14 de março é o dia nacional de poesia e é tradição cortarem um bolo de 1 metro na Praça Castro Alves.

Cultura de resistência – palestras e oficinas.

Exposição sobre cultura e resistência – participação de grupos que trabalham com esse tema.

Encontro com comunidades, categorias culturais.

Baile de encerramento.

Gina/Brasil – Cultura é tudo, quando o poder tira a cultura está tirando a identidade do povo.

Cinistro/Brasil – Há pessoas de longe e precisam construir essa parte cultural de uma forma que englobe as múltiplas culturas. Trouxe o exemplo de Porto Alegre onde entende que fazer cultura de resistência de forma autônoma e insurgente é também produzir cerveja, fazer bailes, com os próprios equipamentos fazer incidência. Precisa ter algo relacionado a latinidade. Aproveitar os convidados que vierem para ir às comunidades e fazer o intercâmbio, estão no lugar mais rico culturalmente e isso não pode passar assim. As atividades culturais precisam ter mais destaque e precisa ser pensado por todxs.

Rita/Brasil – alertou que a cultura também são atividades autogestionadas, então o grupo precisa colocar na ficha de inscrição quais são os critérios e precisam pensar como irão oferecer a infra-estrutura para as atividades inscritas tenham as mesmas condições. Não é papel apenas realizar atividades, mas proporcionar que outrxs grupos tenham condições de fazer as suas atividades.

Salete/Brasil – Ficou feliz por ter pessoas interessadas em trabalhar essa questão cultural no FSM mas precisam ver quem já está no GT, quem já esteve nos outros fóruns anteriores para convidar. Mas o principal que esse GT precisa fazer é recuperar a política de cultura do FSM. Tem uma comissão de cultura no Conselho Internacional e é a partir dessa política que irão organizar essa questão. O GT tem que garantir isso. Não é papel do GT realizar oficinas, ir pra palco. E é sempre um dos pontos que sempre dá a maior das crises.

Jussara/Brasil – Rita e Salete trouxeram questões estratégicas. O CEBRAPAZ tem a seguinte provocação: luta dos povos contra o império e precisam situar dentro desse contexto. Trazer a cultura da paz para dentro desse espaço.

Fátima Fróes/Brasil – sente falta da articulação com diversos fóruns resistentes como o fórum das artes, trazendo esses fóruns pra dentro desse espaço. O debate fundamental hoje é a política de cultura estratégica. Provocou o encontro de pontos de cultura.

Débora Nunes/Brasil – Propõe uma homenagem às mulheres que construíram o FSM. Sempre se houve falar dos homens que criaram, mas nunca lembram das mulheres que estão nos bastidores e nos palcos. Será no dia 14 de março à noite e terá a participação de uma das fundadoras do FSM Henryane de Chaponay que em nome dela serão homenageadas as demais.

Tais/Brasil – Levará para UNE se o CUCA tem possibilidade de acompanhar o GT de comunicação e cultura.

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GT de Infraestrutura –

Gilberto - fizeram um planejamento olhando o fórum em todas suas possibilidades com relação aos espaços que não serão somente dentro da universidade. Querem socializar isso para que a distância as pessoas possam contribuir. Farão uma infraestrutura de atendimento a saúde, com algumas pessoas que voluntariamente trabalharão.

O FSM precisa garantir uma estrutura mínima para acolher. Terão acampamentos indígenas, para juventude... terão no mínimo 5 e estão vendo os melhores espaços. Quem puder contribuir com sugestões receberão mesmo que as pessoas não estejam no dia a dia. É transversal e qualquer participante possa contribuir.

Tangi/Brasil – Dispor no site uma lista de hospedagem solidária. No RS tem uma experiência de compra coletiva com agencias parceiras, então disponibilizar para todos isso. A FONSANPOTMA tem parceria com uma agencia que poderá atender outros estados também. A lista de voluntários fica com responsabilidade da infra.

Debora/Brasil – é preciso olhar com atenção a estrutura que a UFBA está oferecendo para a Economia Solidária para ver como organizam determinadas atividades, acessibiliade dos espaços. Um dos grandes desafios inclusive é pensar que espaços ocupar fora da UFBA.

Pierre/França – A Cáritas Brasileira irá se envolver nesse GT. Precisa ter uma melhor internet para poder fazer transmissão ao vivo, então sugeriu que pelo menos em cada sala tivesse um cabo. Como funciona a questão dos voluntários? Cada um faz sozinho ou caso os GTs precisem se comunicam com a infra? Que faça uma gestão transparente. A ágora de iniciativas precisa de um grande espaço fechado que possa acolher as mesmas, que possam circular. Que tenha internet para transmitir ao mundo as iniciativas. Logisticamente precisa ser algo que disponiliza cartazes, canetas.

Fernando/Brasil – Se dispôs a participar do GT de infra e indica alguns locais para hospedagem. A universidade católica e a UNEB sempre foram parceiras dos movimentos e se dispõe a fazer o diálogo para ver se nesse período conseguem hospedar pessoas.

Rose/Brasil – é importante que os espaços sejam próximos ao contrário do que foi em 2015 em Porto Alegre que eram muito longes e dificultou demais a logística. Débora Nunes tem uma experiência com convocação de voluntários e pode contribuir com isso.

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GT Economia Solidária

Débora/Brasil – a partir de uma iniciativa do Fórum Brasileiro em uma reunião em Santa Maria foi definido que participariam desse processo de construção do FSM. Encaminharam aos estados uma comunicação convidando os estados para participarem desse GT. Fizeram uma reunião em 15 de agosto onde fizeram um primeiro panorama. Reúnem-se quinzenalmente as segundas-feiras às 9 horas da manhã.

A grande discussão é que queriam construir duas linhas de questões:

Iriam disputar no âmbito do FSM os serviços e produtos de economia solidária. Querem fazer as bolsas, a hospedagem, servir a alimentação.

Não querem ser dentro do FSM um espaço segregado, querem estar numa disputa política, sendo a economia do FSM.

Áreas de ação:

1.       Hospedagem – uma rede da península de Itapagipe teve uma iniciativa que querem levar um pedacinho do FSM para lá, oferecendo serviço de hospedagem e alimentação a preço justo e acessível para as caravanas. Estão se relacionando com os outros estados e oferecendo esse serviço. Tem uma parceria com a Ação Social da Arquidiocese para articular com as paróquias essa hospedagem.

2.       Feira e circuitos da Economia Solidária – cada espaço onde tiver atividade do FSM terá feiras e circuitos de economia solidária, não será apenas uma grande. Querem ter uma praça de alimentação das experiências de economia solidária, consumindo o máximo possível dos produtos da agricultura familiar. Nesse espaço terão momentos de aprendizagem.

3.       Finanças Solidárias – tanto o aporte de financiamento para os empreendimentos, a partir da experiência da Cáritas com os fundos solidários. O CAMP e a Cáritas estarão coordenando esse espaço.

4.       Incidência política – Irão discutir o conteúdo da proposta de uma outra economia que se opõe ao sistema capitalista.

Terá um desfile de moda sustentável com empreendimentos mundialmente.

Fabrício/Brasil – há uma discussão a partir da escolha da logo oficial do FSM para criarem produtos (canecas, botons, camisetas...) com essa marca para que faça um processo de comercialização, inclusive a partir do site do FSM.

Felipe/Brasil – que a infraestrutura proporcione a separação do lixo.

Sergio/Brasil – Criar um link no site para quem vier participar desse espaço da economia solidária.

Tangi/Brasil – deixou os contatos do FONSANPOTMA que irá construir. Indicou que tenha um espaço para os povos e comunidades tradicionais.

Sidnei/Brasil – procurar os departamentos de agronomia, administração, economia para trazer os estudantes para esse espaço e entenderem melhor essa nova lógica.

Lélia – os estudantes da UFBA podem contribuir com as hospedagens solidárias. Tem resistências antigas que podem acolher também.

Mauri/Brasil -Terá ficha de inscrição para os empreendimentos do mundo se inscreverem.

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GT DE METODOLOGIA

Damião: O FSM queremos: um texto foi elaborado através de discussões.

Processos de convergência: como articular as atividades autogerenciadas.

Dois eventos: Ágora de iniciativas (um GT precisa de criação com participação de pessoas do grupo de facilitação) e a Assembléia dos Movimentos de Combate (é uma convergência de convergências através de uma dinâmica que não termina com o FSM 2018. Gt já foi criado)

Proposta: tentar identificar os 20 movimentos mais importantes do mundo no ano passado e garantir sua participação no FSM.

Sobre os eixos: eles precisam ser definidos para que as assinaturas possam começar. Os eixos devem ser tratados através de uma palavra-chave, um lema e um monte de palavras-chave para as quais as pessoas podem se relacionar. Algumas pessoas se ofereceram como Ramuda, Carminda, etc.

Cada dia poderia se concentrar em uma das palavras do lema: resitance, criação e transformação.

A assembléia das mulheres deve ocorrer unicamente para que todas as mulheres possam participar.

Leonardo: Como expor a produção do fórum nas cerimônias de culminação. Isso ainda não está claro. O Fórum deve transformar entidades.

Lela: todas as atividades autogeridas devem estar cientes da letra dos princípios, para que o espírito de unidade não se limite ao momento do FSM 2018.

Pierre: a Caritas vai se juntar ao GT de metodologia. É possível fazer outras pessoas participar remotamente de outras pessoas nas reuniões. Nós também devemos fazer um documento on-line onde colocar os relatórios das reuniões. Sugere fazer a montagem das mulheres no início, após a marcha. Agora of Initiatives pode ajudar a dar visibilidade à produção do fórum. É importante se preparar para o trabalho que vem após o fórum, a documentação do fórum e a auto-documentação das atividades.

...: não é bom para o fórum feminino após a marcha, porque todos estarão cansados. A montagem dos movimentos de luta é diferente da assembléia de convergência. Precisamos ter muito cuidado com ter um grupo de metodologia em nível nacional e outro em nível local. É importante integrar.

Debora Nunes: Não quero falar sobre metodologia no fórum. Para mim está interessado no processo de construção. A reunião de um dia inteiro é impossível. Mais de 50 minutos é impossível. As reuniões devem ser feitas na GT sempre e na reunião ou coordenação apenas com os representantes. 2 horas tops.

Felipe: Sobre a marcha, começar com isso pode gerar atenção apenas para a marcha e recuperá-la do que será construído durante o FSM 2018.

...: A fragmentação é um problema porque evita que os diferentes grupos tenham uma noção de todo o evento. A autogestão dos grupos e atividades não pode distanciá-los dos princípios e objetivos do fórum estabelecido na carta de princípios.

Fátima: Sugere ir às prisões de Salvador, aproveitando a presença do movimento anti-encarceração no FSM.

Tangi: participação de crianças e cheque com o governo se alunos de escolas públicas puderem participar. Nós temos a Marcha Dendê e podemos pensar uma atividade junto com o FSM. Devemos verificar as atividades dos cursos UFBA que estão conectados aos eixos.

Leo Gabriel / Áustria: Eu concordo que a assembléia de convergência é diferente da montagem de movimentos de combate. O primeiro é uma soma do que foi discutido e feito no fórum e o outro a soma do que tem acontecido as lutas e as lutas ao redor do mundo.

Mauri: o fato de não escolhermos uma posição verdadeira sobre tópicos entre todas as opiniões dadas, mas sim permitir a liberdade de todos tentarem sua visão e prová-la correta, é precisamente a inovação metodológica trazida pelo FSM.

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GT de finanças

Mauri: reunimos um projeto de 9 milhões. Muita coisa não será usada pelo fórum, mas é uma estrutura oferecida, mas a universidade e o governo da Bahia. O tempo e as pessoas passadas pelas organizações também são contados no orçamento.

A questão central é: O preço das inscrições. Se as inscrições de atividades tiverem taxas e se diferenciarmos as taxas de acordo com a origem norte ou sul.

Leo: devemos separar o norte e o sul, mas também os brasileiros que podem e quem não pode. Suburbans não podem pagar. Então, devemos ter 3 ou 4 taxas diferentes.

Miege: inscrição por entidade, que permite uma certa quantidade de participantes. Devemos pensar sobre esta possibilidade.

Leo: pessoas que não têm meios para pagar, devem pagar pelo menos simbolicamente.

Carminda: Não tivemos diferenciação por país, mas apresentamos preços solidários, para estudantes, pessoas que não podem contribuir.

...: Com base na experiência em Túnis, prevejo alguns possíveis problemas. As proporções em Salvador são maiores. Não só as pessoas de fora, mas as pessoas do campo do estado virão.

Fernando: uma taxa mínima deve existir para todos. Kellogs e Ford Foundation podem participar financiando o fórum.

CUT: as entidades que precisarão de tradução durante o fórum, pagarão extra? Isso é algo que precisa ser discutido. Eu não acho que podemos usar o mesmo preço para todos, nem podemos deixar isso de graça para todos. Devemos fazer uma projeção financeira com base em uma estimativa de custos.

 

 Tangi: devemos permitir o uso do estatuto das crianças e dos idosos por isso temos metade da taxa para estudantes e para idosos de qualquer país. Em relação às pessoas itinerantes, devemos avaliar a possibilidade de contribuição no momento em que chegam. Também somente após a infra-estrutura, poderemos decidir sobre a possibilidade de cobrar a inscrição de atividades autogestionadas e iniciativas de economia solidária.

Leo Gabriel: Sugere uma parceria com o governo português para usar o toque como um canal para que as pessoas venham de Lisboa para Salvador.

Milena: é importante para as pessoas e organizações responsáveis ​​pelos grupos com especificidades, que verificam a disponibilidade para fornecer recursos.

Pierre; A idéia das organizações de comprar pontos com antecedência é uma boa maneira de gerar em breve uma grande quantidade de renda.

Marcelo: devemos pensar em ampliar um sistema de ações afirmativas por regiões. Por exemplo, a África poderia pagar uma taxa diferente.

Leo: Devemos estimular as pessoas que podem pagá-lo para pagar as taxas de outras pessoas, especialmente se isso for feito com transparência e você sabe quem está sendo beneficiado com o dinheiro.

Sergio: Talvez a doação possa ser recompensada com a T-shirt.