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Seminario as veias abertas da Volta Grande do Xingu
act421 Belem 28-29 novembro


QUEM ; GMSECA (fbLink: https://www.facebook.com/gmseca.uepa ), GMSECA, RLS, ...

Com a colocacao desta atividad de acompanamento online do seminario nestadinamica de extension FSMessas varias orgnaizacoes confirmam que se consideram participantes no proceso FSM descrito pelacarta de principios del foro social mundial

QUE : SEMINARIO analisis dos impactos da mineradora belo sun sobre regiao afetada por belo monte - programa mais tarde

QUANDO : 28 29 Novembro em Belem.

DOCUMENTACAO

Link video da Transmissão do Seminário A volta Grande do Xingu

https://www.facebook.com/gmseca.uepa/videos/1037504396390080/

>>>COMO PARTICIPAR A DISTANCA

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GOLPE CALA UFPA!


Acaba de acontecer no Auditório do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) da UFPA uma das mais atrozes violências no Estado Democrático de Direito.

Sob comando do prefeito de Sen. José Porfírio, Dirceu Biancardi (PSDB), um grupo de pesquisadores, professores e estudantes que debateriam sobre as implicações do projeto Belo Sun, tiveram a palavra cerceada em pleno espaço universitário.

A Profª Drª Rosa Acevedo Marin (NAEA-UFPA) teve seu direito de expressão cassado pelo prefeito Dirceu Biancardi (PSDB) e seu truculento grupo.

Ela tentou explicar o objetivo do evento, mas não conseguiu.

Sob o comando do político, a porta do auditório ficou trancada por mais ou menos meia hora.

Em tempos de Estado Democrático de Direito, é preciso reafirmar o valor da pesquisa e da ciência não apenas como forma de expressão, mas, fundamentalmente como garantidores do desenvolvimento, da justiça social e da liberdade democrática em nosso país.

O encontro científico "Veias Abertas do Xingu", hoje 28 à tarde, no Auditório do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas - UFPA, Campus Guamá -, para tratar sobre o projeto da multinacional Belo Sun, que pretende extrair ouro do Rio Xingu, foi encerrado após o local ser invadido por um grupo de 30 pessoas lideradas pelo prefeito do município Senador José Porfírio, Dirceu Biancardi, o deputado estadual Fernando Coimbra e uma vereadora.

O caso terminou na Polícia Federal, onde a pesquisadora e professora da UFPA, Rosa Acevedo, registrou um boletim de ocorrência, denunciando ameaças e cárcere privado. O grupo entrou aos gritos no auditório, iniciando um tumulto que obrigou os organizadores a encerrar o encontro.


Os líderes dos defensores do projeto não aceitaram a decisão e decidiram tomar conta da mesa de trabalhos. Não deixaram ninguém sair, trancaram as portas e passaram a desferir pesadas críticas aos estudos que apontam danos ambientais e sociais que serão provocados numa das regiões mais impactadas do país e onde já funciona outra obra polêmica: a hidrelétrica de Belo Monte.

Intimidados e ameaçados de agressão, segundo relatos feitos ao Ver-o-Fato, os pesquisadores foram acusados de estar prejudicando as comunidades ribeirinhas da região que, segundo o prefeito e o deputado, apóiam e querem a obra da Belo Sun, alegando que ela levará emprego, renda e desenvolvimento para todos. A segurança da UFPA, embora acionada, não deu as caras no auditório.

"As pessoas que foram levadas pelo prefeito, deputado e vereadora estavam muito nervosas e eram incitadas pelos políticos, gritando palavras de ordem a favor da empresa", disse um pesquisador. A professora Rosa Acevedo, ao anunciar o cancelamento do evento, explicou que não havia condições para o debate, mas o grupo não aceitou.

Clima pesado

Rosa Acevedo ainda tentou argumentar sobre a falta de representantes institucionais, na medida em que eles estiveram presentes apenas na sessão de ontem, na abertura do evento, e que hoje seriam apresentados os relatórios de pesquisa para a análise e debate por parte dos interessados. Na base da violência, porém, Acevedo e outros pesquisadores foram coagidos a iniciar uma sessão sem haver clima para tal.

Quando a situação piorou, apareceu no local uma equipe da TV RBA. Nesse momento, os lideres do grupo decidiram liberar a saída de todos. Parece que a Belo Sun quer implantar seu projeto na marra, à falta de argumentos técnicos e ambientais embora a empresa já tenha obtido um controvertido licencimento da obra pela Semas, do governo estadual.


Além disso, já existe uma ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF), que denuncia inúmeras irregularidades no empreendimento, além do grave risco para a própria vida do Rio Xingu.


O Ver-o-Fato tentou falar com o prefeito e o deputado, mas não obteve resultado. De qualquer maneira, o blogue está aberto às explicações de ambos.