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Prezados/as

Destaco um trecho do texto do jornalista Aran:"E incluso, recordemos,el grupo brasileño impidióque el Comité Internacional emitiera un comunicado contra el juicio político a la presidenta Dilma Rousseff. Ni siquiera se defendió la democracia".NÃO É VERDADE! Apenas uma pessoa do grupo brasileiro se posicionou contra o posicionamento político do CI em relação a defesa da democracia no Brasil, todos/as os/as demais manifestaram-se firmemente a favor e, é importante lembrar,a proposta de manifestação política do CI foi apresentada ao Conselho pelo "grupo de brasileiros/as".
Quem esteve na reunião do CI realizada em Montreal, não tem dúvidas quanto a isso.É preciso ser fiel aos fatos.
Abraços

Sheila

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(Herewith a detailed report of the IC meeting of Montreal 2016 and of Salvador 2018:

http://www.alterinter.org/spip.php?article4654Link: http://www.alterinter.org/spip.php?article4654 (Salvador)

https://www.e-joussour.net/en/the-political-harakiri-of-the-world-social-forum/
Link: https://www.e-joussour.net/en/the-political-harakiri-of-the-world-social-forum/

(Montreal)

Querida Sheila,

Tienes totalmente razón. Fue el grupo brasileno quien propuso un texto para condenar el golpe contra Dilma, y fue una sola persona, Chico Whitacker para no nombrarlo, quien impidió que se adoptara. Fue una reunión bastante 'dramática' y, con la reunión de marzo 2018 en Salvador de Bahía, donde lo mismo pasó con un texto para condenar el asesinato de Mariel Franco, fueron para mí los eventos que me convincieron definitivamente que tenemos que cambiar nuestras reglas. Es este diálogo que actualmente es super-urgente. Es el sentido de las iniciativas del grupo con Boaventura y la del grupo brasilena. Espero que todos van a ver lo políticamente importante es de apoyar estas iniciativas

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Prezados/as

O texto do Aran está correcto. Fui eu o encarregado por membros do CI, alguns brasileiros, Gustave , Francine e outros/as de que não me lembro para redigir o projecto da decisão do CI sobre o golpe contra Dilma. Li em voz alta o texto. Quando iamos para votar o Chico e a Moema interrompem abruptamente a reunião com o argumento que o CI enquanto tal não podia tomar posições políticas em nome do FSM e pedem dez minutos de intervalo. A partir dai houve muita confusão na sala, muita gente a protestar o que resultou no que a minoria (sobretudo brasileiros mas não só) desejava: não se assinou o documento em nome do CI. Abaixo transcrevo os documentos em varias linguas e as trocas que se seguiram La memoria de Boa sobre la reunion es correcta. Lo, que no es correcto es de hablar de 'el grupo brasileno' cuando fue precisamente este grupo que tomo la iniciativa leída por Boa. Entiendo a Sheila cuando ella no quiere ninguna responsabimlidad por esta otra negativa de Chico frente a la defensa de la democracia.

Boaventura

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La memoria de Boa sobre la reunion es correcta. Lo, que no es correcto es de hablar de 'el grupo brasileno' cuando fue precisamente este grupo que tomo la iniciativa leída por Boa. Entiendo a Sheila cuando ella no quiere ninguna responsabimlidad por esta otra negativa de Chico frente a la defensa de la democracia.

Francine

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Compas


Desculpen, mas insisto em manter la veracidad de lo que escrebi. Nunca escribi "el grupo brasilero" (leyan abajo en caso que no han leido) . He dicho que yo fue encargado por "algunos brasileros, Gustave y Francine" (y otros que no recuerdo). De hecho no me limité a leer. Lo redacte yo mismo. Si hay un grupo brasilero (que yo no refiro) es cuando los y las brasileras que no estaban de acuerdo con Chico no lo enfrentraran ali mismo. Cuando lo enfrentaran no tuvieran exito. No nosotros. Porquê?Esto era el tema que deberiamos discutir. Era la democracia de Brasil que estaba en causa.!! los anos seguintes mostraran que teniamos entonces mas razon de lo que imaginabamos.

Una nota: la desconfianza entre todos y todas (y digo todas y todos) es hoy tan grande que el CI vive un peligroso ambiente toxico.Todo se utiliza para desviar la discussion de lo más importante y más lamentable que se paso en Monteal: la paralisi del FSM en un momento crucial. Discutimos ahora el imaginado grupo brasilero versus algunos brasileros. Asi no no hay renovacion posible

Boaventura

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Prezada Sheila

Tem razão na precisão. Como reparou eu nao usei o termo "grupo brasileiro" e conheço bem as e os compas que estavam connosco na condenação do golpe em nome do Forum. O problema foi não terem tido força para impedir que um so membro (talvez mais alguns) bloqueasse uma decisão daquela importancia. Porquê? E eram os e as brasileiras que tinham mais legitimidade para actuar porque era a democracia do seu pais que estava em causa. Certamente concorda comigo que naquele momento a regra do consenso equivalia ao poder de bloqueio de uma pessoa. Alias, honra lhe seja feita, o Chico ja chegou as propor que se acabasse com o CI. O problema é que isso só torna mais dificil tomar decisoes no futuro. Mas se o futuro é conversarmos entre nós e não tomarmos decisões entao tudo bem. Para quê o CI?

Boaventura

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Perdón, no quiero defender Aram, que puede hacerlo perfectamente solito. Yo no estaba. Pero, si una sola persona logró bloquear al entero grupo brasileño, el resultado, visto de afuera, no cambia mucho...

Roberto

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Prezados e prezadas do CI-FSM,
Discordo totalmente do modelo de diálogo que está estabelecido aqui. Reafirmo que o diálogo, a possibilidade de olhar para o FSM e para o planeta é fundamental, considerando que o mundo não é mais o mesmo. Porém, pessoalizar e continuar uma conversa de ataques não vai nos levar em lugar algum pois nisso estamos desde 2001. Não é o problema do Chico, do Boaventura, da Sheila ou da Francine. É um problema do CI-FSM que precisa se rever, fazer uma autoavaliação e verificar se tem ou não importância para que o processo do FSM continue.

Muitos FSM Temáticos, locais e nacionais acontecem sem a participação ou presença do CI-FSM. O que isso significa?
Muitas organizações se retiraram do CI-FSM e do processo do FSM. O que isso significa?
Muitas pessoas ficaram melhores com a participação no processo FSM e outras não. O que isso significa?
O mundo continua muito injusto, desumano e desigual. O que isso significa?
Para o mundo de hoje, qual é a importância do processo FSM? E, qual a importância do CI hoje, para o processo do FSM?

Caso o diálogo caminhe por estes pontos, podem contar com nossa participação. Caso se mantenha pessoalizado, não será possível um diálogo.
Abraços
Salete

Clacso

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Queridxs todxs, es bueno hacer memoria del camino andado, así como de hacer las precisiones necesarias a lo dicho o escrito. Me gustan las preguntas planteadas por Salete, apuntan hacia una reflexión crítica de nuestro actuar en los últimos tiempos. Los diálogos que estamos programando para el mes de septiembre con movimientos globlales, los foros temáticos y regionales, serán sin duda una gran oportunidad para repensarnos como gran movimiento global.

Tenemos muchos desafíos por delante y precisamos estar juntxs.

Un fuerte abrazo para todxs.

Rosy Zúñiga - CEAAL

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Gracias Rosy, totalmente de acuerdo que tenemos que mirar el futuro. pero no se puede preparar el futuro sin conocer el pasado y las heridas que ha dejado y continua de hacer. Por eso es tan importante la buena voluntad de todos y un mínimo de apertura y de diálogo. No vamos a lograr con sólo negaciones y exclusiones.

Francine

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On 12/05/2016 20:03, Rita wrote

Queridos amigos e amigas.

Vivemos hoje uma manhã triste, marcada pela suspensão do exercício do mandato da Presidenta Dilma Rousseff, em um ataque à nossa jovem democracia. É também um golpe contra as políticas sociais de um ciclo de governos em que o Brasil esteve comandado por um operário e, depois, por uma mulher.

Erros à parte, sempre apontados pelas esquerdas e movimentos sociais, não é por causa deles que o governo está sendo afastado, mas, conforme as palavras da presidenta Dilma, por uma farsa jurídico política organizada pelos partidos que perderam a eleição em 2014

Dilma Rousseff disse que já enfrentou a dor inominável da tortura, a dor da doença, mas agora está enfrentando a dor da injustiça, a pior dor que se pode impor a um ser humano. Abraçada por apoiadores que foram recebê-la na saída do Palácio do Planalto, Dilma juntou à palavra injustiça, a denúncia da traição, Seu governo será assumido pelo vice-presidente do partido que ocupou os principais ministérios durante seu mandato mas que abandonou o governo para votar pelo impeachment e, com isso, ocupar a presidência interina.

Confesso que nunca imaginei que seria necessário lutar de novo contra um golpe no meu país, declarou Dilma à imprensa.

O perfil conservador e patriarcal do governo interino é claro: nenhuma mulher sequer foi nomeada (ou aceitou nomeação) como ministra e já foi decidida a extinção sumária de ministérios estratégicos para a emancipação social como Ministério da Cultura e Secretaria da Igualdade Racial e das Mulheres. O plano para a economia representa tudo que o FSM sempre combateu, com a aplicação do modelo neoliberal de ajuste fiscal e perdas de conquistas sociais e trabalhistas

Acompanhada pelo ex-presidente Lula na saída do Planaldo, Dilma pediu ao povo brasileiro que continue mobilizado e lutando em paz pela democracia.

Enquanto o Congresso decide a votação definitiva do impeachment, que poderá durar de 3 a 6 meses, nós agradecemos a mobilização internacional para denunciar o golpe em curso no Brasil.

O Fórum Social Mundial sempre foi para nós um espaço internacional marcado pela pressão por direitos e democracia, que influenciou as lutas da América Latina. Vivemos agora graves retrocessos e ameaças em nosso continente Por isso, é muito importante reconhecer o FSM como espaço de articulação da resistência e de solidariedade.

Nossa luta continua

12 de Maio de 2016

Coletivo Brasileiro do FSM

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Entendo perfeitamente a angustia do nosso querido Boaventura diante de nossa ineficácia enquanto participantes do processo do FSM para enfrentar o monstro do neoliberalismo, em derrotas como a do Brasil ou nas que parece que tendem a se repetir em toda a América Latina.

Só não entendo porque ele insiste em achar que nossa ineficácia decorre de uma inflexibilidade no entendimento do que firmamos como orientação na Carta de Princípios do FSM.

Não dá para colocar em três linhas – como as três destruidoras de Boaventura - as toneladas de argumentos que já foram escritos para dizer porque é impossível e indesejável que o CI do FSM ou o próprio FSM tomem posições enquanto tais.

Em vez de falar tão negativamente (e falsamente) em “ruinas” do FSM em Montreal, porque ele não ajuda os jovens que lá estão enfrentando – repito: jovens, como sempre o desejamos - o desafio de organizar essa edição do FSM a terem o sucesso que tudo indica que terão? Por exemplo organizando uma bela atividade nesse FSM para refletir sobre o que está ocorrendo na América Latina - depois de termos aparecido para todo o mundo como um continente de esperança rumo “ao outro mundo possível” - e fazer propostas de ação concreta para superar as frustrações das atuais tendências?

Porque também não participa mais ativamente do esforço que está sendo feito pelo Grupo de trabalho criado em Túnis em março de 2015 para redefinir o papel, a função e o modo de funcionamento do CI do FSM?

Por alguma razão o FSM está chegando ao seu 16º. ano de vida (incrivelmente, na história da esquerda). Mas é muito cansativo ter que repetir e repetir coisas para aqueles que, insistindo em usar para uma coisa um instrumento feito para outra coisa, vão acabar destruindo o pouco de que dispomos para superar os obstáculos que atualmente enfrentamos.

Chico Whitaker, 13/05/2016

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Querido Chico

Eu nao afirmei que o FSM-Montreal será uma ruina viva.Apenas perguntei e perguntei também o que devia ser feito para que assinm não fosse. A proposta aqui feita é uma possivel resposta

Boaventura:

Companheiras e companheiros

1-Antes de mais, as minhas desculpas por não ter enviado a minha mensagem anterior também em português/ First of all my apologies for not having sent my previous message also in Portuguese. Aqui vai:

1- Por que razão nos mantemos em silêncio? Por que razão não tem sido possível aprovar no CI uma moção contra o golpe parlamentar no Brasil ou contra quaisquer graves violações das leis democráticas em qualquer outro país? Evidentemente porque, de acordo com o entendimento dominante da nossa Carta de Princípios, não nos é permitido, enquanto CI ou FSM, tomar partido seja em que causa for.

2- Que preço pagamos nós por esta abstenção, se não mesmo omissão, política? Nenhum, porque nos auto-declarámos politicamente irrelevantes?

3- Aproximam-se tempos turbulentos, à medida que o capitalismo financeiro neoliberal global toma conta de país após país. Concebemos o FSM para um tempo diferente, um tempo de lutas ofensivas e não defensivas. Será que vamos apostar na inércia como a única razão para prosseguir sem repensar profundamente o FSM?

4- O Brasil não é um caso especial, apesar de ter sido o país que nos inventou a todos enquando FSM. Mas não será o que está a acontecer no Brasil a metáfora mais cruel do nosso fracasso histórico? O FSM-Montreal virá a ser uma ruína viva? Que deverá fazer-se para que tal não aconteça?


Proposta/Proposal

2- O CI toma a iniciativa de criar o Tribunal Ético Internacional do FSM (TEI-FSM) cuja primeira sessão é convocada para ter lugar em Brasília nos próximos tempos.

Objetivo. analisar e avaliar politica e juridicamente o impeachment da Presidenta Dilma à luz de duas questões de importância global para os movimentos sociais e forças democráticas no mundo: quais os fatores que impedem a democracia representativa de se defender de forças anti-democráticas que produzem estados de excepção com fachada de normalidade democrática e golpes de Estado sem aparente ruptura institucional (os neo-golpes)? Quais as medidas e transformações exigidas para que no futuro a democracia prevaleça contra os seus inimigos?

Tempo. Esta sessão do TEI-FSM deve ter lugar nos próximos seis meses (enquanto dura o julgamento do impeachment) e quanto mais depressa melhor. Se for antes do FSM de Montreal as suas decisões serão amplamente discutidas durante o Forum.

Juizes. Os juízes do tribunal serão escolhidos pelo seguinte método (simples proposta, como tudo o resto):

-metade dos juízes serão escolhidos entre os membros do CI (igual número de homens e de mulheres e representando as várias regiões do mundo)

-este juízes escolherão por cooptação a outra metade entre homens e mulheres, personalidades internacionalmente reconhecidas pela sua luta em prol da justiça social e da democracia real.

Procedimentos. A sessão dura três dias. Nos dois primeiros dias serão ouvidas testemunhas brasileiras e de outros países. No último dia, será tomada e tornada pública a decisão. Todas as discussões, incluindo as que respeitarem à decisão, serão públicas

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Entendo perfeitamente a angustia do nosso querido Boaventura diante de nossa ineficácia enquanto participantes do processo do FSM para enfrentar o monstro do neoliberalismo, em derrotas como a do Brasil ou nas que parece que tendem a se repetir em toda a América Latina.

Só não entendo porque ele insiste em achar que nossa ineficácia decorre de uma inflexibilidade no entendimento do que firmamos como orientação na Carta de Princípios do FSM.

Não dá para colocar em três linhas – como as três destruidoras de Boaventura - as toneladas de argumentos que já foram escritos para dizer porque é impossível e indesejável que o CI do FSM ou o próprio FSM tomem posições enquanto tais.

Em vez de falar tão negativamente (e falsamente) em “ruinas” do FSM em Montreal, porque ele não ajuda os jovens que lá estão enfrentando – repito: jovens, como sempre o desejamos - o desafio de organizar essa edição do FSM a terem o sucesso que tudo indica que terão? Por exemplo organizando uma bela atividade nesse FSM para refletir sobre o que está ocorrendo na América Latina - depois de termos aparecido para todo o mundo como um continente de esperança rumo “ao outro mundo possível” - e fazer propostas de ação concreta para superar as frustrações das atuais tendências?

Porque também não participa mais ativamente do esforço que está sendo feito pelo Grupo de trabalho criado em Túnis em março de 2015 para redefinir o papel, a função e o modo de funcionamento do CI do FSM?

Por alguma razão o FSM está chegando ao seu 16º. ano de vida (incrivelmente, na história da esquerda). Mas é muito cansativo ter que repetir e repetir coisas para aqueles que, insistindo em usar para uma coisa um instrumento feito para outra coisa, vão acabar destruindo o pouco de que dispomos para superar os obstáculos que atualmente enfrentamos.

Chico Whitaker, 13/05/2016

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Querido Chico

Eu nao afirmei que o FSM-Montreal será uma ruina viva.Apenas perguntei e perguntei também o que devia ser feito para que assinm não fosse. A proposta aqui feita é uma possivel resposta

Boaventura: