• 14-jul-2008 - reuniᅢᆪo de metodologia de Belᅢᄅm [PT]

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Relatório da Reunião de Metodologia para o FSM 2009 [RASCUNHO]

- GT Local (Belém) + membros da comissão de metodologia do CI -

- 10 a 12 de julho de 2008 -




ÍNDICE E ENCAMINHAMENTOS


1) Dia Pan-Amazônico

- GF de Belém irá finalizar um documento até o início de agosto com a proposta definitiva para o Pan-Amazônico a partir das contribuições do debate.


2) Recursos

- O orçamento deve estar no site do Fórum, incluindo a taxa de administração de recursos cobradas pelas entidades captadoras.

- Estímulo para que algumas atividades (como as caravanas fluviais) sejam auto-geridas financeiramente, ativando atores e financiadores locais.

- As agências serão estimuladas a financiar o conjunto de projetos do FSM, e não especificamente um projeto dentro do FSM 2009. Todo o recurso deverá ir para o fundo comum (a única exceção é a possibilidade da agência escolher entre financiar o evento ou o processo).


3) Objetivos de Ação para os participantes do FSM 2009

- Foi definida a lista final dos objetivos para os participantes do FSM 2009


4) Logística e Território

- O GF iniciou um mapeamento das necessidades por hotéis convencionais com a finalidade de ter uma visão geral da demanda por parte do CI.

- Duas modalidades de hospedagem além da convencional (hotéis) estão sendo montadas pelo GT de Turismo local em parceria com o Governo do Estado: hospedagem familiar e alternativa.


5) Presença de governos durante o FSM 2009

- Uma proposta preliminar foi apresentada. O assunto será levado ao CI.

- Não são atividades comuns, portanto necessitam de algumas regras para serem organizadas.


6) Cultura

- Realização de seminário no segundo semestre de 2008 onde possam sem intercambiadas as experiências de Mumbai e Porto Alegre, entre outras. O seminário também tem como objetivo o debate e a formulçaõ de um projeto de Cultura e artes para o FSM 2009.

- Evitar a separação entre cultura e política.


7) Convergência e sexto dia

- Foi formado (em estado preliminar) um grupo de Trabalho na Comissão de Metodologia para discutir e finalizar a proposta para o sexto dia do FSM.

- Para ajudar a aglutinação, facilitadores serão escolhidos durante a reunião do CI em Copenhagem

- As organizações que irão propor atividades devem garantir o balanço de gênero nas atividades e serão estimuladas a garantir a presença de povos originários. O respeito a estes critérios deve ser usado para dar prioridade ao uso do espaço e de tradução.

- Calendário para o registro de atividades de convergência e aglutinação: 4 de Agosto: abertura das inscrições / 15 de outubro: fim das inscrições e abertura do processo de aglutinação / 30 de novembro: fim do processo de aglutinação


8) Povos originários e indígenas

- Formação de GT para acompanhar o fundo de solidariedade destinado aos povos originários, bem como para garantir a expressão social e política dos povos indígenas no processo de preparação, nos debates e espaços do FSM 2009



9) Comunicação e mobilização

- Formação de GT para tratar das interconexões entre as atividades em Belém e as que acontecerão em outros locais será formado dentro da Comissão de Comunicação.


10) Tendas temáticas

- supressão do espaço “Casa das Mulherers”

- alteração do nome “Casa do índio” para “Casa dos povos originários e indígenas”


11) Tradução e Interpretação

- GF deverá tomar decisão final sobre o tema, a partir do debate das opções disponíveis.







1) DIA PAN-AMAZÔNICO


O segundo dia do Fórum Social Mundial será dedicado à Pan-Amazônia. Durante a reunião de Belém, um documento prévio sobre a metodologia do Pan-Amazônico foi apresentado. O debate trouxe novas sugestões dos participantes e o GF de Belém irá finalizar um documento com a proposta definitiva para o Pan-Amazônico a o início de agosto.




2) RECURSOS


  • O orçamento para período de maio de 2008 a abril de 2009 foi definido em duas partes: evento FSM 2009 e processo FSM.

  • O orçamento do evento é de 10.970.000 euros, dividido entre governos (7,5 milhões) e sociedade civil (3,9 milhões), dividido da seguinte forma:

      • secretaria executiva-escritório – 235 mil

      • mobilização pan-amazônica (inclui encontros sem fronteiras, reuniões, etc) – 212 mil euros

      • fundo de solidariedade – 1.436.000 euros (não destinado às “celebridades” que vêm “dar palestras” – fundo para quem realmente não pode vir) – metade para a região onde se realiza o evento, metade para o resto do mundo

      • tecnologia de comunicação e formação – 991.000 euros

      • logística – 6.600 milhões

      • planejamento e organização – 300 mil


- Orçamento do processo:

    • grupo de enlace + escritório: 155 mil euros

    • expansão – 30 mil

    • metodologia – 34.200 mil

    • estratégia – 17 mil

    • comunicação – 145 mil

    • mobilização e recursos – 82 mil


- Até a data da reunião, as propostas haviam sido enviadas essencialmente para agências européias.


Alguns encaminhamentos foram definidos/lembrados durante a discussão:


1) O FSM não aceita recursos de empresas privadas


2) A Comissão de recursos é responsável pelo processo FSM. O evento é de responsabilidade da Comissão de Recursos e do Comitê organizador local


3) Transparência: orçamento deve estar no site do Fórum, incluindo a taxa de administração de recursos cobradas pelas entidades captadoras.


4) Tentar estimular desde já que algumas atividades (como as caravanas fluviais) sejam auto-geridas financeiramente, ativando atores e financiadores locais.


5) As agências serão estimuladas a financiar o conjunto de projetos do FSM, e não apenas atividades ou ações específicas. O recurso deve ir para o fundo comum do Fórum. As agências podem (a única exceção é a possibilidade da agência escolher entre financiar o evento ou o processo)


6) O orçamento apresentado será destinado prioritariamente à Pan-Amazônia; outros estados/países serão estimulados a usar fundos próprios.


7) Foi apresentada a proposta de que parte das inscrições seja revertida para a cobertura da dívida restante de 2005.


8) A diretriz geral do evento é não sair com dívidas.




3) OBJETIVOS DE AÇÃO PARA OS PARTICIPANTES DO FSM 2009


Considerando que 61% das respostas à consulta não se posicionaram contra os objetivos de ação propostos, os objetivos de Nairobi sofreram apenas algumas adições.


Segue abaixo a lista final dos objetivos de ação para os participantes do FSM 2009:


1. Pela construção de um mundo de paz, justiça, ética e respeito pelas espiritualidades diversas, livre de armas, especialmente as nucleares;

2. Pela libertação do mundo do domínio
do capital, das multinacionais, da dominação imperialista patriarcal, colonial e neo-colonial e de sistemas desiguais de comércio, com cancelamento da dívida dos países empobrecidos;

3. Pelo acesso universal e sustentável aos bens comuns da humanidade e da natureza, pela preservação de nosso planeta e seus recursos, especialmente da água, das florestas e
fontes renováveis de energia;

4. Pela democratização e
descolonização do conhecimento, da cultura e da comunicação, pela criação de um sistema compartilhado de conhecimento e saberes, com o desmantelamento dos Direitos de Propriedade Intelectual;

5. Pela dignidade, diversidade, garantia da igualdade de gênero, raça,
etnia, geração, orientação sexual e eliminação de todas as formas de discriminação e castas (discriminação baseada na descendência);

6. Pela garantia (ao longo da vida de todas as pessoas) dos direitos econômicos, sociais, humanos, culturais e ambientais, especialmente os direitos à saúde, educação, habitação, emprego, trabalho digno,
comunicação e alimentação (com garantia de segurança e soberania alimentar);

7. Pela construção de uma ordem mundial baseada na soberania, na autodeterminação e nos direitos dos povos,
inclusive das minorias e dos migrantes;

8. Pela construção de uma economia centrada
em todos os povos, democratizada, emancipatória, sustentável e solidária, com comércio ético e justo;

9. Pela ampliação e construção de estruturas
e instituições políticas e econômicas – locais, nacionais e globais – realmente democráticas, com a participação da população nas decisões e controle dos assuntos e recursos públicos;

10. Pela defesa da natureza (amazonica e outros ecossitemas) como fonte de vida para o Planeta Terra e aos povos originários do mundo (indígenas, afrodescendentes, tribais, ribeirinhos) que exigem seus territórios, linguas, culturas, identidades, justiça ambiental, espiritualidade e bom viver.


Para o FSM 2009, será possível também inscrever atividades auto gestionadas DE BALANÇO DOS MOVIMENTOS ALTERMUNDIALISTAS E DO PROCESSO FORUM SOCIAL MUNDIAL E SOBRE AS PERSPECTIVAS FUTURAS DE AMBOS, que não se vinculem necessariamente a um dos 10 objetivos específicos.




4) LOGÍSTICA E TERRITÓRIO


  • O território do FSM 2009 será o de duas universidades (UFPA e UFRA). Outros espaços estão sendo cogitados: Portal e Mangueirão.

  • Todos os recursos demandados no projeto de maio (logística e infra-estrutura) já foram liberados pelo Governo Federal.

  • Dois desafios estão sendo trabalhados pelo governo do Pará, além da infra-estrutura do território: mobilidade e alojamento.

  • A expectativa de público gira em torno das 82 mil pessoas.

  • Duas modalidades de hospedagem além da convencional (hotéis) estão sendo montadas pelo GT de Turismo local em parceria com o Governo do Estado: hospedagem familiar e alternativa.



→ Ver anexo 01 – apresentação sobre a logística e território do FSM




5) DIÁLOGO E PRESENÇA DE GOVERNOS NO FSM 2009


O diálogo e a presença de chefes de Estado no FSM 2009 teve uma proposta preliminar apresentada. O assunto será levado ao CI.


Houve consenso que as atividades com a presença de chefes de Estado não são atividades comuns, portanto necessitam de algumas regras para serem organizadas.


→ Ver Anexo 02 - síntese da discussão sobre a presença dos chefes de Estado.




6) CULTURA E POLÍTICAS


  • A cultura deverá ser tratada como “culturas e política”.

  • O desejo de integração entre as atividades culturais e as de comunicação também foi ressaltado.

  • Transformação das ruas do Território Fórum e do seu entorno em rios por onde corra a resistência cultural anticapitalista.

  • Realização de seminário no segundo semestre de 2008 onde possam sem intercambiadas as experiencias de Mumbai e Porto Alegre, entre outras.


→ Ver anexo 03 – Proposta do GT Cultura e Políticas




7) CONVERGÊNCIA E SEXTO DIA


- É necessário deixar claro que a aglutinação de iniciativas ou convergência entre atividades é uma oportunidade de articulação entre os participantes, mas não é obrigatória.

- Deverá ser formado um Grupo de Trabalho na Comissão de Metodologia para discutir e finalizar a proposta para o sexto dia do FSM.

- Participantes deste GT: Rafaella Bolini, Pierre George, Aldalice Oterloo, José Miguel Hernandez, Kátia (IPF), Taoufik, Amit, Tito, Nilma, Chico Whitaker, Patricia, Hildebrando, Gustavo Codas, André

- Para ajudar a aglutinação, facilitadores serão escolhidos durante a reunião do CI em Copenhagem

- As organizações que proponham atividades devem garantir o balanço de gênero nas atividades e serão estimuladas a garantir a presença de povos originários. O respeito a estes critérios deve ser usado para dar prioridade ao uso do espaço e de tradução.

- Não será possível registrar mais do que 4 turnos de atividades, para garantir o pluralismo e a eqüidade

- Calendário para o registro de atividades de convergência e aglutinação: 4 de Agosto: abertura das inscrições / 15 de outubro: fim das inscrições e abertura do processo de aglutinação / 30 de novembro: fim do processo de aglutinação



→ Ver anexo 04 para os detalhes sobre 'convergência e sexto dia'




8) POVOS ORIGINÁRIOS E INDÍGENAS


  • Necessidade de integração dos povos orignários em todos os espaços

  • Mudança do nome “Casa do índio” para “casa dos povos orignários e indígenas”

  • É necessário divulgar o quanto antes a previsão do fundo de solidariedade para evitar falsas expectativas e criar frustrações.

  • Formação de GT para acompanhar o fundo de solidariedade destinado aos povos originários: Moema Miranda, Roberto Espinosa, Matheus Oterloo, Jean Michel, Rodrigo Nobile, Nilma, Célia Maracajá, Papoula


→ Ver anexo 05: relato do GT 'povos originários e indígenas'





9) COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO


  • Mobilização para a comunicação, visando o processo e o evento e também a comunicação para mobilizar as entidades e pessoas para virem ao Fórum

  • Baseada na experiência do Dia de Ação Global, estimular as interconexões entre participantes de fora de Belém e os que estarão no território.

  • Um GT para tratar das interconexões será formado dentro da Comissão de Comunicação para tratar das ativitades que acontecerão em Belém e fora de lá.

  • Utilização dos Encontros sem Fronteiras como forma de fortalecer a participação de outras formas do mundo.

  • Utilização de formas não-digitais (além da internet) para a comunicação, trabalhar com materiais que possam ser impressos, distribuídos e reproduzidos em suporte físico (CDs, DVDs, posteres, panfletos, etc).




10) TENDAS E ESPAÇOS TEMÁTICOS


- Espaços de convivência não podem ser espaços de guetificação.

- É importante: 1) Toda a construção metodológica deve considerar a convergência e o diálogo entre os diferentes e isso deve ser levado ao GF para que continue o debate, 2) A gestão destes espaços deve ser definida de forma transparente, 3) O GF irá definir um limite de tempo para o recebimento destas demandas (e nem sempre precisa ser uma tenda, mas talvez uma sala).

- Pensar em outras iniciativas de casas temáticas além das já pensadas (ex: casa de Cuba, ou Palestina)

- Houve acordo que o espaço “Casa das Mulheres” não era necessário, uma vez que todo o território do FSM é também território das mulheres.





11) TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO


- O grupo de trabalho a respeito do assunto identificou que o problema é não ter recursos hoje. Se tudo correr bem, os recursos chegarão em data próxima ao Fórum.

- Em duas cartas circuladas no GT de Tradução e Interpretação criado depois da reunião de Abuja, Moema e Gustavo sugeriram a opção de Sérgio Ferreira, que já organizou traduções no FSM. Esta opção pode até ter o mesmo custo dos voluntários, mas não temos recursos agora para acertar os voluntários. É uma solução que contempla 35 salas.

- A ordem de prioridades para a interpretação no FSM 2009 será: 1) povos amazônicos (delegações organizadas), 2) delegações da Ásia e África sem recursos financeiros, 3) movimentos sociais brasileiros e latino-americanos sem recursos financeiros, 4) interpretação nas salas / atividades + acompanhamento de delegações, 5) demais atividades (estimular organizações a resolver a interpretação por sua conta própria)

- GF deverá tomar decisão final sobre o tema, a partir do debate das opções disponíveis.


→ Veja o Anexo 06 para a proposta e critérios para a tradução






ANEXOS



Anexo 01 - logística e território do FSM


- a apresentação do governo sobre o território será disponibilizada de alguma forma em meio eletrônico (trata-se de um arquivo grande, portanto é necessário definir a melhor forma)


Anexo 02 – síntese da discussão sobre Chefes de Estado


Esquema para la discusión sobre la participación de Jefes de Estado en el FSM 2009

Este texto es un borrador de discusión de un grupo de trabajo constituido por la Comisión de Metodología /Temario del Consejo Internacional del FSM. Entre sus miembros estuvieron Ana Maria, OCLAE Brasil; André, MST Brasil; Chico W., CBJP Brasi; Gina, AFM Peru; Gustavo, CUT Brasil; Isolda, MMM Brasil; José Miguel, CTC Cuba; Nilma Bentes, CEDENPA Brasil; Rodrigo, CLACSO Brasil; Salete, IPF Brasil). Aún está em discusión entre sus miembros, pero de cualquier manera, será sometido para apreciación del Consejo Internacional de setiembre en Copenhague.


La discusión partió de la constatación de que Jefes de Estado o Gobierno se han hecho presentes en el FSM a invitación de organizaciones sociales participantes del Foro, en acuerdo com la Carta de Principios. Fue así en 2005 y 2006. Muy probablemente la cuestión estará colocada para 2009 habida cuenta de que el FSM se realizará en una región donde hay varios gobiernos nacionales que son considerados progresistas o incluso de izquierdas. Apenas considerando los 8 países soberanos y 1 colonia francesa en lucha por su independencia en la región amazónica la lista puede incluir, según quien la elabora, a los siguientes gobiernos (el orden es alfabético): Chávez / Venezuela; Correa/Ecuador; Evo / Bolivia, y Lula/Brasil. Si consideramos a toda América Latina la lista es aún más amplia y polémica (de nuevo el orden es alfabético): Bachelet/Chile; Cristina/Argentina; Lugo/Paraguay; Ortega/Nicaragua, Raúl/Cuba y Tabaré/Uruguay. [Fue consenso, sin embargo, que no deberían ser invitados por indeseables derechistas Uribe / Colombia , García / Peru y Sarkozy / presidente de la metrópoli colonial que subyuga a Guyana]. (esto tendría que ser discutido concretamente con los que piensen en invitarlos... si hay locos para esto...)

Hubo variadas y hasta encontradas evaluaciones sobre las experiencias de presencia de jefes de Estado en los Foros. Sin embargo, se arribó a los siguientes consensos y al tema que quedó en abierto para nuevas consultas y debates.


Consensos


Para el caso de tener presencia de jefes/as de Estado tenemos que considerar que ellos/as atraen desproporcionalmente la atención de la prensa y mismo de gran parte de los/as participantes del  FSM. Así, hay que evitar al máximo que cualquier actividad con los/as mismos/as compita con actividades auto-gestionadas realizadas por los movimientos y organizaciones participantes del FSM.

Por otro lado, asi como una actividad con jefes/as de Estado no debe por motivos obvios ser colocada en la apertura, menos aun deberá serlo en su cierre, para evitar que sea colocada por los medias como siendo la 'conclusión' del FSM.  En respuesta a esas preocupaciones, la propuesta metodológica es que, para el caso de que esté/n presente/s un/a o varios/as jefes/as de Estado:


1. Que la actividad sea realizada después del horario de las autogestionadas (que abarcan de las 8:00 a las 18:00 H.), es decir, que sólo puedan ser inscritas después de las 18:00 H.


2. Que la actividad no sea realizada ni en la apertura (27) ni en el dia dedicado a la pan-amazonia (28), cuando acontecerán los momentos de presentación de temas y cuestiones por las organizaciones participantes y en particular los temas amazónicos.


3. Que la actividad no sea realizada en el día de cierre (1 de febrero) cuando están previstas las actividades de presentación de resultados y conclusiones por las organizaciones y movimientos participantes.


4. Se propone, en consecuencia, que las actividades con jefes/as de Estado se realicen el 29 y/o el 30 de enero del 2009, en horario posterior a las 18:00 H. y en local fuera del "territorio" FSM (UFPA y UFRA).


Tema en abierto


Sobre quién/es organiza/n la actividad hubo tres propuestas sobre la mesa.


a) Que sea una actividad co-organizada, según la experiencia hecha en otros Foros: el "comité organizador" del FSM (lo que podría significar, el "grupo facilitador" brasilero, el consejo pan-amazónico del Foro en formación o el consejo internacional del FSM) organice la actividad. Eso significaría hacer las invitaciones (quiénes serían invitados, quienes no, etc.) y llegar a un acuerdo sobre la metodología y temáticas a ser tratadas (alguien propuso una modalidad de. "mesa de diálogo y controversias" como hubo con miembros de gobiernos y partidos en otros FSM en Porto Alegre, solo que ahora sería con jefes/as de Estado; tendría que escoger quién/es hablarán por la sociedad civil etc.)


b) Que el Consejo Internacional  defina en su reunión de Copenhague apenas el 'marco' en que podría se realizar la actividad (puntos 1. a 4. antes listados), pero que todo lo restante sea resuelto autogestionadamente por quien los/as invita.


c) Una cogestionada el 29, solo con los jefes de Estado de la región amazónica, y otra(s) con jefes de Estado de fuera de la región en el dia 30, discutiendo-se con los que inviten la posibilidad de hacer en un solo local y horario (siempre después de las 18 horas) o en varios locales. A ver


[relator, mismo que tardío: Gustavo, CUT Brasil / 26 de Julio de 2008, con enmiendas de Chico, CBJP Brasil].


ESTA ES UNA PRIMERA VERSIÓN SUJETA A ENMIENDAS DE LOS/AS PARTICIPANTES DEL GRUPO DE TRABAJO Y QUE POSTERIORMENTE A SU CONSENSO EN ESA INSTANCIA SERÁ ENVIADA AL CONSEJO INTERNACIONAL.




Anexo 03 – Cultura e políticas


Poética dos Segmentos

Todas as culturas para todos.

Fundamental: liberdade para gritar longa e bela vida a todas as línguas.

Desenhar um grandioso arco-íris para atravessarmos os tempos imemoriais de nossos antepassados

Ouvir a música de todos os sons que nos cale fundo ao coração.

Imprimir pelas artes visuais nossa condição humana .

Evocar pelo artesanato e as artes plásticas a realidade fixa e em movimento com todos os matizes de luz e sombra.

Voar pelo cinema na sua luz interminável e mágica mentira que nos funde com o mundo e aproxima da verdade.

Aprender a não excluir o vídeo em seu registro e retorno imediato.

Não coibir o transe na dança. Acreditamos nos deuses que sabem dançar

Alimentar o grande teatro do mundo: o da emoção dos grandes atores que mudam o curso da história. Relembrando Maikóvsky : Comigo, a anatomia ficou louca : Sou só coração.

Imprescindível: Não esquecermos os meios de comunicação que vendem a informação como mercadoria. A televisão e o rádio a altura da inteligência do povo como as demais máquinas.Tecnologia para todos e ao poder popular. Mas também são benvindos os falantes e os que escrevem cartas.

Aprendemos com os indígenas que para resolver um problema não importa o seu tamanho. É sempre bom consultar os todos que somos.

Acender os grandes refletores da cultura popular que iluminam os anônimos mestres em seus grandes espetáculos pelas ruas e praças.

Encantar-se com os afro-religiosos que derramam suas magias no grande terreiro do mundo.

Instituir a cultura como arma para combater a violência e o terror.

Unirmo-nos à cultura das múltiplas rebeliões a favor da vida e da dignidade.

Culturalmente saudar a diversidade sem propriedade.

Poesia e revolução.

Num mundo onde caibam todos os mundos.




Anexo 04 – convergência e sexto dia


1. COMPROMISSO PARA ESTIMULAR E FACILITAR ATIVAMENTE A AGLUTINAÇÃO VOLUNTÁRIA

- Não somente para solucionar o problema logístico

- Mas também e principalmente para ajudar o processo político de convergência e a densidade política do debate no FSM

- Para ajudar ativamente a aglutinação, precisamos de ALGUNS FACILITADORES PARA CADA OBJETIVO DO FSM

- Os facilitadores serão decididos durante a reunião do CI em Copenhagen (outubro/2008)


2. CRITÉRIOS PARA REGISTRAR ATIVIDADES

- As organizações que proponham atividades devem garantir o balanço de gênero nas atividades

- E são fortemente convidadas a garantir a presença de povos originários

- O respeito a estes critérios deve ser usado para dar prioridade ao uso do espaço e de tradução



3. NÚMERO MAXIMO DE ATIVIDADES

- Não será possível registrar mais do que 4 turnos de atividades, para garantir o pluralismo e a eqüidade


4. CALENDÁRIO PARA REGISTRAR ATIVIDADES

- 4 de Agosto: abertura das inscrições

- 15 de outubro: fim das inscrições e abertura do processo de aglutinação

- 30 de novembro: fim do processo de aglutinação



SEXTO DIA - OPÇÕES DISCUTIDAS NO GRUPO DE TRABALHO


  1. AUTOGESTIONADO

    1. puro (cada organização propõe a sua assembléia ou encontro, finalizada com uma mobilização, uma campanha ou uma atividade)

    2. facilitado (um grupo de facilitadores que ajuda a organização de assembléias e encontros)

O modelo apresenta do é positivo porque permite a expressão de mobilizações reais e porque permite a convergência e a interconexão entre vários movimentos e temáticas.



  1. ORGANIZADO

    1. para os objetivos do Forum

    2. para os temas de luta

neste caso devemos pensar como decidir os temas:

  1. com uma consulta sobre os temas no site web

  2. analisando os temas dos seminários


Positivo porque permite o intercâmbio sobre as campanhas entre diferentes organizações que trabalham sobre o mesmo tema



CONCLUSÕES


  1. A primeira parte do sexto dia será auto-orgnizada. A inscrição de assembléias começara mais tarde que a inscrição de atividades normais, mas na ficha de inscrição será possível expressar a vontade de organizar assembléias no sexto dia.

  1. A segunda parte do sexto dia será decidida no CI de Copenhagem. Um grupo de trabalho discutirá e apresentará a proposta ao CI.

  1. Todos sentiram necessidade de apresentar um conjunto de propostas que saiam desde o Fórum como um ato unitário, não somente para informar os participantes, mas também para terminar com boa energia e força.




Anexo 05 – relato do GT povos originários e indígenas


Anexo 06 – tradução e interpretação


Questões que orientam o debate:

1 - Tradução voluntária ou contratada?

- Não se trata de uma questão financeira (porque ambas têm custos, e dependendo de local, similares) mas ‘política’ e ‘prática’

- Possibilidades e desafios da tradução voluntária – FSE, experiência FSM 2005

- Tradução contratada – 2001, 2002, 2003


2 – Tradução para quais línguas?

Prioridades:

1) (tradicional) Português, Castelhano, Inglês, Francês

2) Línguas indígenas (quantas?, quais?)

3) Línguas de delegações: árabe, russo, coreano, chinês...



3 – Tradução para quantas salas?

Projeto “A” (atual) 35 salas (UFPA + UFRA) - 4 idiomas x 2 interpretes x 35 salas = 280


Projeto “B” “X” salas + acompanhamento de delegações



4 – Tradução para quem?


Sem critério específico, mas a partir do estudo caso-a-caso?

e cobrar os custos daqueles usuários que têm recursos (aparelhos e trabalho dos/as interpretes) [como se aplicou em 2003]



Critério: garantir as prioridades do FSM 2009


1) povos amazônicos (delegações organizadas)


2) delegações da Ásia e África sem recursos financeiros (os que tem poderiam aceder e reembolsar os custos)


3) movimentos sociais brasileiros e latino-americanos sem recursos financeiros


4) interpretação nas salas / atividades + acompanhamento de delegações


5) restante das atividades / organizações resolvem as organizações por sua própria conta (“no mercado”)



5 – Equipamentos


Projeto “A” (atual), para +/- 7.500 receptores (transmissores para 35 salas)


Projeto “B” (com os mesmos recursos), sem limites de receptores (rádios), mas outro tipo de transmissores