• icmd 201608 against coup in brasil

Comparing

Current Version

by facilitfsm, modified October 27, 2019
to

Version 3

by facilitfsm, modified October 27, 2019

Key

  • inserted
  • deleted
IC members Declarations |Declaracioncirculada en la lista de correos del CI FSM- Agosto 2016 despues de la ausencia de consenso para que haya una Declaracion Declaraciona "del CI como entidad" sobre la situacion en brasil

URGENTE! 27 agosto 2016

English below

Caros membros do CI-FSM,

Cito dois parágrafos do relatório de Francine Mestrum da reunião do CI realizada imediatamente após a última edição do FSM em Montréal:

"... Então passamos o resto da tarde a discutir o mesmo velho tema: vamos discutir política ou não? podemos decidir sobre algo se houver um consenso?

"No próximo meio dia, tivemos uma reunião "informal" o que significa que, de qualquer modo, não pôde ser tomada nenhuma decisão oficial. O que foi discutido foi um texto de movimentos sociais brasileiros na condenação do golpe contra a presidenta Dilma Rouseff no Brasil. O único desacordo veio de um movimento que pediu para não falar de um "golpe", mas de um "golpe de Estado em processo", uma vez que era difícil equiparar os eventos no Brasil com o golpe real que tinha testemunhado, por exemplo, no Chile, em 1973. Os movimentos brasileiros concordaram com esta pequena alteração. No entanto, foi novamente Chico, que protestou contra, não o conteúdo do texto, mas sobre o procedimento. Algumas palavras muito duras foram utilizadas, dado o fato de que entre os movimentos brasileiros, algumas pessoas têm experimentado, em seu corpo, a ditadura militar no Brasil, mas o resultado foi o mesmo que no dia anterior: nenhum texto adotado."

É difícil de explicar para quem não estava presente porque nenhuma moção foi adotada. Sem entrar na lógica dos argumentos, tais como: (1) que por ser um "espaço e processo" o FSM não poderia fazer uma declaração política (sic), ou (2) que nunca nos últimos 15 anos nada parecido foi feito, ou ainda (3) que seria um precedente para outras tais moções (!); é muito frustrante que podemos chegar a acordo sobre o conteúdo, mas não sobre a forma e que, ao final nada é aprovado.

No entanto, insistimos em obter todo o apoio que pudermos contra o golpe de Estado em processo no Brasil. As consequências da omissão podem ser devastadoras para a nossa região e para as forças progressistas de todo o mundo.



MOÇÃO

Nós, organizações membro do CI-FSM, Conselho Internacional do Fórum Social Mundial, presentes no FSM 2016 em Montréal e abaixo-assinados, denunciamos o golpe de Estado institucional e parlamentar em processo no Brasil.

Este golpe é apoiado e promovido por forças conservadoras e antidemocráticas e pelo capital transnacional que visa assalto aos recursos naturais e energéticos do país e impor ilegitimamente políticas neoliberais contra os direitos sociais, políticos e culturais do povo brasileiro.

Nós também destacamos o papel de manipulação dos oligopólios de mídia para atacar a democracia em toda América Latina.

Nós, portanto, conclamamos a sociedade civil internacional para pressionar as autoridades de seus respectivos países para não reconhecer governos ilegítimos na região latino-americana.

Convocamos os movimentos sociais e organizações da sociedade civil planetária a se articularem, a manifestarem sua solidariedade e a resistirmos juntos, para impedir os retrocessos e fortalecer a mobilização e a luta por um outro mundo possível.

NÃO AO GOLPE NO BRASIL!
FORA TEMER!

1. CUT-Brasil
2. ABONG
3. FDIM
4. IPF
5. Ciranda
6. Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Caribeñas y de la Diáspora.
7. CLACSO
(many more organizations signing)

======================

Dear members of the IC-WSF,

I quote two paragraphs from Francine Mestrum's report on the IC meeting held immediately after the latest edition of the WSF in Montréal:

"...So we spent the rest of the afternoon discussing the same old topic: do we discuss politics or not? Can we decide on something if there is a consensus?

"The next half day we had an ‘informal’ meeting which means that at any rate, no formal decisions can be taken. What was discussed was a text of Brazilian social movements on the condemnation of the coup against President Dilma in Brazil. The only disagreement came from one movement who asked to not speak of a ‘coup’ but of a ‘coup in process’, since it was difficult to equate the events in Brazil with the real coup we had witnessed, e.g. in Chile in 1973. The Brazilian movements agreed with this minor change. Nevertheless, it was again Chico who protested against, not the content of the text, but about the procedure. Some very hard words were used, given the fact that among the Brazilian movements, some people have experienced, in their body, the former military dictatorship in Brazil. But the result was the same as the day before: no text adopted."

It is difficult to explain to anyone who was not present why no motion was adopted. Without getting into the rationale of arguments such as: (1) that the WSF being a "space and process" could not make a political statement (sic), or (2) that never before in the past 15 years had anything like that been done, or yet (3) that it would be a precedent to other such motions (!); it is very frustrating that we can agree on content, but not on form and that in the end nothing gets approved.

However, we insist on getting all the support we can against the coup in process in Brazil. The consequences of omission could be devastating for our region and for progressive forces all over the world.



MOTION

We, member organizations of the IC-WSF, International Council of the World Social Forum, present at the WSF 2016 Montréal and undersigned, denounce the institutional, parliamentary coup d'etat in process in Brazil.

This coup is backed and promoted by conservative and antidemocratic forces, and transnational capital that aims to assault the country's natural and energy resources and to illegitimately impose neoliberal policies against social, political and cultural rights of the Brazilian people.

We also emphasize the role of media oligopolies manipulation to attack democracy in Latin America.

We, therefore, call upon the international civil society to pressure their respective country authorities not to recognize illegitimate governments in the region.

We also urge social movements and organizations of global civil society to articulate, to express their solidarity and to stand together to prevent setbacks and strengthen the mobilization and struggle for another possible world.


NO TO THE COUP IN BRAZIL!
FORA TEMER!
TEMER OUT!

1. CUT-Brasil
2. ABONG
3. FDIM
4. IPF
5. Ciranda
6. Red de Mujeres Afrolatinoamericanas, Caribeñas y de la Diáspora.
7. CLACSO
(many more organizations signing)