• icmd 201702 against the xenophobic surveillance policy of the United States

last modified October 27, 2019 by facilitfsm

IC members DeclarationsDeclaracion circulada en la lista  de correos del CI FSM- Febrero 2017

Statement against the xenophobic surveillance policy of the United States
  • Humanity has historically fought against the abuses of governments that use their economic, military and technological power to adopt and impose policies and measures that threaten the dignity of humankind.
  • The recent statement by US Secretary of Homeland Security, John Kelly, at the US House of Representatives Hearing, whereby he says that US embassies will be empowered to request foreigners requesting entry visas hand over personal communication passwords to theiron social network accounts is more than worrying.
  • This arbitrary nature of this request would violate fundamental rights and freedoms that concern all people.
  • Such a measure goes beyond the permissible limits of surveillance. Itb violates the right to personal privacy and is not something normally required of US citizens.
  • It humiliates visa applicants, and exploits their potential fragility, as they may depend on access to the country for work, family ties, or even health care. It results in undue pressure and constraints being placed upon those who cannot refuse access to this information.
  • It confronts the right to privacy and the choice of publicly stating personal ides and data or not as well as the security of private communication between professionals, family, services of public or spiritual assistance.
  • It constitutes a violation of one of the 10 UN Rights and Principles of the Internet (N 5.), the World Charter on Free Media (Responsibilities and Priorities), the Universal Declaration of Human Rights (Article 12) and the International Covenant on Civil and Political Rights (Article 17), which protect personal privacy against intrusion.
  • It confirms racism, xenophobia and Islamophobia as state policies, by explicitly proclaiming citizens of Muslim-majority countries as terrorist suspects for what are clearly geopolitical, religious and racial reasons.
  • The requirement announced by the Trump government secretary opens the door for the application of xenophobic surveillance policy against anyone from any country who requests entry into the United States.
  • It also targets people from the nations of the Southern Hemisphere, from Latin America, Africa, Asia and Oceania, beginning with the countries of the Middle East, and considers the non-white population of the world as suspects.
  • The practice puts press freedom under serious threat by allowing embassies to claim the right to interfere in communications between journalists who may wish to enter the country for reports that depend on the preservation of sources and confidentiality in professional research.
  • It also contravenes and removes the freedom of expression by establishing self-censorship as a condition of self-preservation against indiscriminate surveillance services.
  • The struggles for human rights in the new relationships in digital culture, and the difficult battle of humanity against racism and discrimination encompass all other social struggles in dealing with barriers that condition access to technologies, the opportunities associated with them, rights, social coexistence and essential freedoms.
  • That is why our undersigned organizations and movements, members of the International Council and the World Social Forum process, Invoking the 10th article of the WSF Charter of Principles, denounce and repudiate the xenophobic surveillance policy announced by the Trump government.
For the right to dignity and privacy
Against xenophobic surveillance policies
February 2017


Declaración  contra la política de vigilancia xenofóbica de los Estados Unidos

  • La humanidad ha luchado históricamente contra los abusos de los gobiernos que utilizan su poder económico, militar y tecnológico para adoptar e imponer  políticas y medidas que humillen la dignidad de los seres humanos.
  • La reciente declaración del Secretario de Seguridad Interna de los Estados Unidos, John Kelly, en la  Audiencia de la Cámara de Representantes de aquel país, hizo saber  que sus embajadas comenzarían a exigir las contraseñas personales de comunicación en las redes sociales de los extranjeros que soliciten visas de entrada.
  • Esa arbitrariedad  atenta contra los  derechos y libertades fundamentales que exigen respeto a todos los pueblos.
  • Tal medida sobrepasa los límites admisibles de la vigilancia al violar la privacidad  individual como condición que no puede ser exigida incluso a los ciudadanos norteamericanos.
  • Coloca a los solicitantes de  visa en una condición degradante al explotar  la fragilidad en que muchos se encuentran, cuando dependen del acceso a aquel país por exigencias del trabajo, de los lazos de família, o incluso de salud, resultando en coacción y vergûenza  a los que no pueden rehusar el acceso a informaciones  reservadas a su intimidad.
  • Ofende  uno de los 10 Derechos y Princípios de Internet lanzados por la ONU (N 5.),  la Carta Mundial de Medios Libres (responsabilidades y prioridades), la Declaración Universal de los Derechos Humanos (Art. 12) y el Pacto Internacional sobre los Derechos Civiles y Políticos (Art. 17), que protegen la  privacidad contra las intromisiones
  • Consagra el racismo, la xenofobia y la islamofobia como políticas de estado, al proclamar como sospechosos de terrorismo explícitamente a los ciudadanos de países de mayoría musulmana, por motivos claramente geopolíticos, religiosos y raciales.
  • La exigencia anunciada por el secretario de gobierno de Trump abre el camino para la aplicación de la  política de vigilancia  xenofóbica contra cualquier persona, de cualquier país, que solicite entrada en los Estados Unidos.
  • Alcanza  igualmente a las personas provenientes de las Naciones del Hemisferio Sur, las de América Latina, África, Ásia y Oceania, comenzando por los países de Oriente Medio, y colocando bajo sospecha  a la población no blanca del mundo entero.
  • La práctica coloca en serio riesgo la libertad de prensa, al permitir que las embajadas se arroguen el  derecho de  inmiscuirse  en las comunicaciones entre periodistas que, eventualmente, entren al país para reportajes que dependan de la preservación de fuentes y el sigilo en la investigación profesional.
  • Degrada también la libertad de expresión, al establecer  la autocensura como condición de autopreservación frente a los servicios de vigilancia indiscriminados.
  • Las luchas por los derechos humanos en las nuevas relaciones que se dan en la cultura digital es una  difícil batalla de la humanidad contra el racismo y las discriminaciones, abarcan todas las demás luchas sociales, al lidiar con las barreras que condicionan el acceso a las tecnologias, las oportunidades y las asociadas  a los derechos, a la convivencia social y a las libertades esenciales.
  • Por eso, nuestras organizaciones y movimientos integrantes del Consejo Internacional y del proceso  Foro  Social Mundial, e invocando el Artículo 10 de la Carta de Principios del FSM, denuncian y repudian  la política  xenofóbica de vigilancia anunciada por el gobierno de Trump.

Por el derecho a la dignidad y la privacidad
Contra la vigilancia xenofóbica
Febrero de 2017



PORTUGUÊS

Declaração contra a política xenofóbica de vigilância dos Estados Unidos
  • A humanidade tem lutado historicamente contra os abusos dos governos que utilizam seu poder econômico, militar e tecnológico para adotar e impor políticas e medidas que aviltem a dignidade dos seres humanos.
  • A recente declaração do Secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, John Kelly, em Audiência da Câmara de Representantes daquele país faz saber que suas embaixadas passarão a exigir senhas pessoais de comunicação em redes sociais de estrangeiros que solicitem de vistos de entrada.
  • Essa arbitrariedade atenta contra direitos e liberdades fundamentais que dizem respeito a todos os povos.
  • Tal medida ultrapassa os limites admissíveis da vigilância ao violar a privacidade individual como condição que não pode ser exigida sequer dos cidadãos norte-americanos.
  • Coloca solicitantes de visto em condição degradante ao explorar a fragilidade em que muitos se encontram, quando dependem do acesso àquele país por exigências do trabalho, dos laços de família, ou mesmo de saúde, resultando em coação e constrangimento aos que não podem recusar o acesso à informações reservadas à sua intimidade.
  • Afronta o direito de escolha sobre a exposição ou não do pensamento e a segurança da comunicação privada entre profissionais, familiares, serviços de assistência pública ou espiritual.
  • Ofende um dos 10 Direitos e Princípios da Internet lançados pela ONU (N 5.), a Carta Mundial de Mídia Livre (Responsabilidades e Prioridades), a Declaração Universal dos Direitos Humanos (Art. 12) e o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos (Art. 17), que protegem a privacidade contra intromissões.
  • Consagra o racismo, a xenofobia e a islamofobia como políticas de estado, ao proclamar como suspeitos de terrorismo explicitamente os cidadãos de países de maioria muçulmana, por motivos claramente geopolíticos, religiosos e raciais.
  • A exigência anunciada pelo secretário do governo Trump abre o caminho para aplicação da política de vigilância xenofóbica contra qualquer pessoa, de qualquer país, que solicite entrada nos Estados Unidos.
  • Atinge igualmente pessoas provenientes das Nações do Hemisfério Sul, as da América Latina, África, Ásia e Oceania, começando pelos países do Oriente Médio, e colocando em suspeição a população não branca do mundo inteiro.
  • A prática coloca em sério risco a liberdade de imprensa, ao permitir que embaixadas se arroguem o direito de se imiscuir nas comunicações entre jornalistas que, eventualmente, adentrem o país para reportagens que dependam de preservação de fontes e sigilo na investigação profissional.
  • Avilta também a liberdade de expressão, ao estabelecer a autocensura como condição de autopreservação frente aos serviços de vigilância indiscriminados.
  • As lutas pelos direitos humanos nas novas relações que se dão na cultura digital e a difícil batalha da humanidade contra o racismo e as discriminações abarcam todas as demais lutas sociais, ao lidarem com barreiras que condicionam o acesso às tecnologias, às oportunidades a elas associadas, aos direitos, à convivência social e às liberdades essenciais.
  • Por isso, nossas organizações e movimentos abaixo-assinados,  integrantes do Conselho Internacional e do processo Fórum Social Mundial, e invocando o Art. 10 da Carta de Princípios do FSM, denunciam e repudiam a política xenofóbica de vigilância  anunciada pelo governo Trump.
Pelo direito à dignidade e à privacidade
Contra as políticas de vigilância xenofóbica
Fevereiro de 2017


  • Agencia Latinoamerica de Información (ALAI); 
  • Alternative Information Center Palestine (AIC- Palestine); 
  • Alternatives International; 
  • Articulación Feminista Marcosur (AFM); 
  • Associação Brasileira de Ongs (Abong);  
  • Central Única dos Trabalhadores (CUT
  • Ciranda Comunicação Compartilhada/Shared Communication; 
  • Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (Clacso); 
  • Conselho de Educação Popular da América Latina e Caribe (Ceaal); 
  • Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM); 
  • Frente em Defesa do Povo Palestino
  • Forum des Alternatives Maroc (FMAS Morocco); 
  • Geledés - Instituto da Mulher Negra; 
  • Global Social Justice
  • Instituto Patrícia Galvão - Mídia e Direitos (IPG); 
  • Instituto Paulo Freire (IPF);
  • Poor People's Economic Human Rights Campaign (Ppehrc); 
  • United States Social Forum International Relations Committee (USSF); 
  • União Brasileira de Mulheres (UBM)