• mexico22 input3.7A

last modified August 8, 2022 by facilitfsm

WSF IC - FSM CI  |  CIMexico22                                                                                                     TunisFOFMeeting

POR - ENG - FRA

 

 PORTUGUES

Tiburcio  

Prezad@s companheir@s,

Permitam-me fazer alguns comentários sobre os desafios que temos pela frente.

Temos três referências importantes que embasam a decisão adotada no sábado passado de realizarmos o Seminario em Túnis na primeira semana de setembro:

1. A decisão do CI no México, que concretizou uma necessidade que já vem se impondo há mais de 10 anos: debater com abertura, profundidade e foco sobre o futuro do FSM e tomar decisões.

2. A disposição dos companheir@s da Tunísia de viabilizar logisticamente e em termos de infra-estrutura o Seminario em Túnis (inclusive bancando bilhetes aéreos e hospedagem para todos os membros ativos do CI, mesmo parcialmente, 75% ou 50%, no caso das passagens aéreas), previsto no México para acontecer em julho e agora, com o apoio e concordância dos companheiros da Tunísia, para ser realizado na primeira semana de setembro.

3. Aproveitar a mobilização atual do processo do FSM, após o evento no México, canalizando os principais esforços coletivos para a preparação e realização do Seminario. Já há propostas políticas e orgânicas a serem debatidas sobre o futuro do FSM, que têm sido formuladas ao longo de mais de dez anos. Exemplos: Critérios para decisões coletivas ("consenso interpretado como unanimidade" ou outras formas, como tem acentuado Sheila); o FSM assumir o papel também de "Sujeito Politico Global" ou não, e o que isso significaria na prática; questões ligadas ao CI, sua ampliação, representatividade e modo de funcionamento, adequados à conjuntura política mundial e ao enfrentamento das necessidades políticas globais.

Tudo isso, no nosso entender, mantendo e fortalecendo o que o processo do FSM já consolidou como conquistas: democracia radical, diversidade, amplíssima agregação, extraordinario espaço de articulações e troca de experiências etc etc. 

Mas é preciso avançar sem perder o conquistado.

Temos que lembrar sempre que tentar mudar o mundo - como se propõe o processo do FSM - é algo histórico, radical, duro, que enfrenta inimigos e obstáculos cruéis, que não hesitam diante de nada para manter os seus privilégios, que contrapõem a cada instante a barbárie à participação democrática democrática dos povos subjugados e oprimidos.

Busquemos nos colocar sempre à altura desse enorme desafio e missão.

Debater e decidir coletivamente sobre o futuro do FSM implica em tudo isso.

Grande abraço.

 

---

 

 ENGLISH

Tiburcio   

Dear Colleagues

Allow me to make some comments about the challenges that lie ahead.

We have three important references that support the decision adopted last Saturday to hold the Seminar in Tunis in the first week of September:

1. The decision of the IC in Mexico, which materialized a need that has been present for more than 10 years: to debate with openness, depth and focus on the future of the WSF and to make decisions.

2. The willingness of the Tunisian comrades to make the Seminar in Tunis logistically and infrastructurally viable (including paying for air tickets and accommodation for all active IC members, even partially, 75% or 50%, in the case of air tickets), planned in Mexico to take place in July and now, with the support and agreement of the Tunisian comrades, to be held during the first week of September.

3. Take advantage of the current mobilization of the WSF process, after the event in Mexico, channeling the main collective efforts towards the preparation and realization of the Seminar. There are already political and organic proposals to be discussed about the future of the WSF, which have been formulated over more than years. Examples: Criteria for collective decisions ("consensus interpreted as unanimity" or other forms, as Sheila has emphasized); the WSF to assume the role also of a "Global Political Subject" or not, and what this would mean in practice; issues linked to the IC, its expansion, representativeness and mode of operation, adequate to the world political conjuncture and the confrontation of global political needs.

All this, in our understanding, maintaining and strengthening what the WSF process has already consolidated as achievements: radical democracy, diversity, broad aggregation, extraordinary space for articulations and exchange of experiences, etc. etc. 

But it is necessary to move forward without losing what has been conquered.

We must always remember that trying to change the world - as the WSF process proposes - is something historical, radical, hard, that faces enemies and cruel obstacles, that do not hesitate in the face of anything to maintain their privileges, that opposes at every moment barbarism to the democratic participation of subjugated and oppressed peoples.

Let us always try to rise to this enormous challenge and mission.

Debating and deciding collectively about the future of the WSF implies all of this.

Big hug.

 

---

 

FRANCAIS

Tiburcio   

Chers collègues

Permettez-moi de faire quelques commentaires sur les défis qui nous attendent.

Nous disposons de trois références importantes qui soutiennent la décision adoptée samedi dernier de tenir le séminaire à Tunis la première semaine de septembre :

1. La décision du CI à Mexico, qui a concrétisé un besoin pressant depuis plus de 10 ans : débattre avec ouverture, profondeur et concentration sur l'avenir du FSM et prendre des décisions.

2. La volonté des camarades tunisiens de rendre le séminaire de Tunis viable du point de vue logistique et infrastructurel (y compris la prise en charge des billets d'avion et de l'hébergement de tous les membres actifs du CI, même partiellement, à 75% ou 50%, dans le cas des billets d'avion), prévu au Mexique pour avoir lieu en juillet et maintenant, avec le soutien et l'accord des camarades tunisiens, pour avoir lieu dans la première semaine de septembre.

3. Profiter de la mobilisation actuelle du processus FSM, après l'événement de Mexico, en canalisant les principaux efforts collectifs vers la préparation et la tenue du Séminaire. Il y a déjà des propositions politiques et organiques à débattre sur l'avenir du FSM, qui ont été formulées pendant plus de dix ans. Exemples : Les critères de décision collective ("consensus interprété comme unanimité" ou autres formes, comme l'a souligné Sheila) ; le FSM assumant ou non le rôle de "sujet politique global" et ce que cela signifierait en pratique ; les questions liées au CI, son élargissement, sa représentativité et son mode de fonctionnement, adapté à la conjoncture politique mondiale et à la confrontation des besoins politiques globaux.

Tout cela, dans notre compréhension, en maintenant et en renforçant ce que le processus du FSM a déjà consolidé comme des acquis : démocratie radicale, diversité, large agrégation, espace extraordinaire pour les articulations et l'échange d'expériences, etc. etc. 

Mais il est nécessaire d'aller de l'avant sans perdre ce qui a été réalisé.

Nous devons toujours nous rappeler qu'essayer de changer le monde - comme le propose le processus du FSM - est quelque chose d'historique, de radical, de dur, qui affronte des ennemis et des obstacles cruels, qui n'hésitent devant rien pour garder leurs privilèges, qui opposent à chaque instant la barbarie à la participation démocratique des peuples subjugués et opprimés.

Cherchons toujours à nous montrer à la hauteur de cet énorme défi et de cette mission.

Débattre et décider collectivement de l'avenir du FSM implique tout cela.

Gros câlin.