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Ata da Reunião do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial.

25 e 26 de janeiro de 2020, Porto Alegre, Brasil

 

Boas-vindas e apresentação da agenda.

Mauri nos recebeu, apresentou a agenda da reunião e nomeou moderadores da manhã e da tarde para os dois dias da reunião.

Agenda:

25 de janeiro.

- bem vindo

- Apresentação de organizações, redes e movimentos sociais

- Análise do atual contexto político, econômico, social e ambiental

o Identificação das principais ameaças à democracia, direitos humanos, preservação do meio ambiente;

o Qual é o papel das organizações e movimentos sociais articulados em torno dos processos dos fóruns sociais?

- Almoço

- Estratégias organizacionais e de movimento para o período

o Reflexão sobre estratégias

o Discussão sobre as tarefas das organizações do CI-FSM no contexto atual

- Fechamento

 

26 de janeiro.

- Fórum Social Mundial - México

o Relatórios

o Definição de datas

o Decisões / planos

- Almoço

- Gerenciamento de políticas operacionais de IC - FSM

o Secretário Executivo

o Comunicação (site, memória, etc.)

o Financiamento

o Responsável

- Fechamento

 

Moderadores:

Amanhã 25: Demian e Salete

Tarde do dia 25: Liège e Pantoja

Amanhã dos 26: Mauri e Rosy

Tarde do dia 26: Albert e Norma

 

PRESENTES ORGANIZAÇÕES, REDES E MOVIMENTOS SOCIAIS.

Temos a participação de 35 pessoas, representando 25 entidades e observadores de IC.

- Demian da Associação Vida Brasil, parte da ABONG e Coletivo Baiano do FSM- Brasil

- Chico Whitaker, da Comissão Brasileira de Justiça e Paz - Brasil

- Carlos Tibúrcio de Ciranda Comunicação Compartilhada - Brasil

- Rogerio Batista Pantoja CUT - Brasil

- Miroslav Prokes Spring Prague - Representante Tcheco

- Erol Polar da Rede Curda - Curdistão

- Florencia Guarch - Observador do Brasil

- Alessia Dro, da Rede Curda e Movimento das Mulheres - Curdistão

- Francine Mestrum de CETRI - Bélgica

- Hugo Braum da rede ATTAC - Alemanha

- Albert Sansano, da FME e da Confederação Inter-União Valenciana - Espanha

- Héctor de la Cueva - ASC / Nova Central de Trabalhadores Mexicanos - Coletivo Facilitador do FSM no México

- Flora Lassance Vieira de CTB - Fetim - Brasil

- Bartiria da AIH - Brasil

- Anne Sena, do coletivo Bahiano - UNISOL - Brasil

- Rita Freire de Ciranda - Brasil

- Norma Fernández de UPMS - Brazil

- Quintino Severo da CUT Brasil

- Deborá Rodríguez da ABONG / Vida Brasil

- Athayde Motta do IBASE / ABONG - Brasil

- Armando de Negri Filho, do FSM Health and Social Security - Brazil

- Migração Rhali Aziz FS - Marrocos

- Liege Rocha de FDIM - Brasil

- Mateus Fiorentini do ANPG E OCLAE Brasil

- Markus Brum - CIDSE - Suíça

- Selenir C. G. Krowbaver FM Teologia da Libertação - Brasil

- Rosa Elva Zúñiga López, do CEAAL e coletiva facilitadora do FSM no México

- Pierre George de CARITAS International - França

- Odeb Grajew de CIVES / Oxfam - Brasil

- Mauri Cruz de ABONG - Brasil

- Catalina Revoballo Pordo de La Clandestina Parnhesia - Colômbia

- Salete L. V. Camba de CLACSO - Brasil

- Orlando Vitor de Parritesia - Brasil

- Alonso González del Alcazar - Peru

- Tinho Severo - CUT Brasil

- Pedro de ABONG - Apoio à Relatoria.

- Mundinha de Oliverida - ENFOC / CONTAG e CEAAL

- Wenderson Gasparotto, da UNISOL - Brasil / Observador

- Horacio Sou do Movimento Popular de Saúde da Argentina - Observador

- Windersson de Brasilia - Observador

Participou online:

- Francisco Mari - Pão para o mundo - Alemanha

- Leo Gabriel - marchas Euro - Áustria

- Teivo - Canadá

- Alejandra Scampini - DAWM - Uruguai

- Mauricio Bernardes / Red Plantetaria - Observador

- Carminada / FSM Canadá

- Óscar González - UACM - México / Col Facilitador mexicano

- Félix Cadena - Facilitador mexicano da FLASEP / Col

 

É necessário saber se a reunião tem poder de decisão. No debate, destacou-se que é importante trabalhar com base na confiança, que é do interesse do CI que os movimentos sociais façam parte desse processo e que devemos trabalhar com as diretrizes adotadas aqui. Propõe-se decidir sobre o que temos consenso e fazer as consultas necessárias sobre o que deve ser consultado.

Nesta reunião, devemos decidir em torno de:

- Entrada ou saída de entidades para o IC. (Lembremos os três critérios para isso: envie os documentos da entidade à Secretaria; Carta de aceitação da Carta de Princípios do FSM; ela deve ser aceita por consenso do CI).

- A dinâmica do Conselho Internacional e da Secretaria.

- FSM do México.

Após uma rodada de debates e argumentos, a solicitação do FME para fazer parte do CI foi aceita.

 

ANÁLISE DO CONTEXTO POLÍTICO, ECONÔMICO, SOCIAL E AMBIENTAL ATUAL.

É compartilhado que vivemos em tempos de profundas mudanças climáticas, enfraquecendo nossas democracias, uma forte ameaça aos direitos humanos, destruição de leis e constante ameaça de iniciar novas guerras.

Vou trazer Com as particularidades de cada um de nossos territórios, preocupações com o que acontece neles, bem como com o que acontece com o processo - evento Fórum Social Mundial e com o CI.

Destacou-se a preocupação com o avanço dos direitos, principalmente por terem fortes implicações fascistas, racistas, capitalistas, neoliberais e patriarcais, além da perda de direitos conquistada por muitos anos. O surgimento de vários movimentos sociais liderados por jovens, mulheres, povos indígenas e camponeses é visto com esperança, eles são uma luz de esperança para os movimentos sociais no mundo.

Existe uma grande preocupação de não termos tido discussões significativas e aprofundadas sobre as diferenças que temos no IC e é importante participar dessas discussões, para não evitá-las. É preocupante que em muitos dos momentos críticos de ameaça aos processos democráticos de nossos países, nenhuma palavra tenha sido dada pelas entidades do CI ou tarde demais, o que nos tornou invisíveis.

É necessário parar e ver como o sistema de nossas vidas muda, uma vez que o mundo em que vivemos aumenta a desigualdade e agrava a lógica financeira. É necessário sair das crises do capitalismo.

Temos que construir um fórum para democracias, buscar soluções econômicas e ecológicas e construir o paradigma que nos ajuda a sair dessa crise. Em muitos de nossos territórios, propriedades comuns foram apropriadas, a empatia humana está sendo destruída e os governos estão matando crianças, por exemplo, na Palestina.

Do movimento curdo, é mencionado que eles desenvolveram a proposta de uma confederação feminina e democrática, da qual mulheres e jovens participam, uma vez que os estados-nação não funcionam mais.

Há uma mudança na geopolítica mundial, há uma grande instabilidade. A democracia foi sacrificada, podemos ver na Bolívia, por exemplo. Temos uma correlação de forças desfavoráveis.

Os jovens da Europa Oriental, depois de serem bombardeados por políticas neoliberais, estão se ativando com os movimentos climáticos e começam a saber que restam, não estão tão cientes da política, mas estão claros de que são contra o grande capital e eles querem vir ao FSM no México

Há uma revolução na comunicação, nas novas mídias. Há um ataque da direita e afeta até processos eleitorais do WhatsApp, constrói narrativas em favor dos interesses das classes dominantes, precisamos construir outras narrativas.

Estamos enfrentando a ameaça de guerras atômicas. O FSM foi o grande mobilizador mundial contra a guerra. Agora há uma grande mobilização para defender a paz, a democracia e a educação.

Considere que os movimentos de mulheres e feministas estão trabalhando muito e além dos fóruns. É necessário considerar a revolução digital e tudo o que tem a ver com o futuro do trabalho, especialmente para entender as implicações das corporações, que não são mais as corporações de petróleo, senão aquelas que controlarão essas plataformas virtuais e dados. Essa revolução envolve especialmente mulheres mais jovens. A digitalização da economia, a financeirização é a base da inspeção corporativa, é necessário pensar na plataforma que usamos; Outra grande questão da qual não podemos escapar é a paz, a segurança e a agenda humanitária, que atravessa totalmente todas as regiões. A maioria de nós tem pouco acesso à saúde, educação. Você tem que pensar nas alternativas. Envolva as novas gerações, as intergeracionais, nos processos do FSM, pensemos no chileno da tese. É necessário enfrentar as Nações Unidas. Há uma necessidade urgente de reinar o Fórum Social Mundial. A defesa deve ser pela VIDA.

Existem vários movimentos anti-imperialistas que estão ocorrendo, a sociedade civil é mobilizada, o que é necessário é conectar-se.

É necessário ler nossos contextos de uma maneira feminista, da migração, maternidade, tradição e cultura

Lembre-se de que nem todos podem ter acesso à Internet. Somos povos criminalizados e é necessário elevar a voz.

Temos o objetivo de encontrar maneiras de articular os diversos movimentos sociais, tornando o FSM nosso fórum.

É necessário contestar a construção dos sentidos e do imaginário, construir outras narrativas. O espaço do fórum deve ser um espaço para ciência política e movimentos sociais em todo o mundo. Vivemos no capitalismo brutal. O fórum deve ser um espaço para síntese política.

Tomando a educação e a comunicação popular como referência, lembremos que Paulo Freire é criminalizado no Brasil. As comunidades precisam se organizar. Se não queremos libertar ninguém, temos que encontrar as estratégias necessárias para que todos estejam dentro do fórum. Somos desafiados a promover novas formas de luta e a debater internacionalmente.

É importante analisar o que aconteceu no Chile, para saber o que aconteceu?

Um desafio comunicativo é saber o que e como vamos nos comunicar e, acima de tudo, qual é a mensagem.

As construções que fazemos têm que ser intersetoriais, por exemplo, no sistema de saúde, está ocorrendo o debate em torno das democracias, justiça social e justiça ambiental.É necessário construir outra narrativa da crise, propor uma hegemonia alternativa, além de torná-la contra o capitalismo cognitivo.

Sabemos que a ganância monetária é a fonte do mal em toda a sociedade global, precisamos nos livrar do dinheiro, precisamos transformar a sociedade global de confronto em cooperativa. É necessário fazer um esforço final, quebrar a lógica do capitalismo, conceder dinheiro a todos, que todos temos rendas básicas incondicionais e, assim, resolver as necessidades básicas da humanidade. Imposto deve ser cobrado pela poluição ambiental.

Muitas dessas reflexões foram acompanhadas de perguntas que vale a pena retomar para aprofundar sua análise, pois poderiam ser um farol que guia nossas reflexões e processos.

 

- Solidariedade:

O que significa solidariedade entre nós? O que significa articular solidariedade? Como fortalecer a solidariedade e conectar-se com a resistência? Como criar o internacionalismo?

- movimentos sociais:

Quais são os instrumentos e formas de resistência? Como nos conectamos à massa excluída deste sistema? Como é que as fontes acontecem fora dos movimentos organizados? Como você pode não ser um ator político diante da crise ambiental e do fascismo? Temos que esperar por catástrofes antes que possamos agir? Qual é o papel da sociedade civil? Qual é a resposta a essas catástrofes? Que capacidade temos para interagir com outras pessoas para convergir? Como intensificamos as mobilizações?

- Construção do conhecimento coletivo:

Quais categorias nos ajudam a gerar as discussões necessárias? Como poderíamos fazer uma análise melhor em torno da evolução da sociedade? O que significa relacionar temas de diferentes tipos, em momentos prioritários como este?

- Comunicação:

Como eles democratizam o acesso à informação? Qual é o papel das mídias sociais? Como lidamos com a manipulação e privatização de nossas informações?

- FSM e CI:

Para qual fórum estamos nos despedindo? O que aconteceu com a comunidade facilitadora do IC? Você precisa saber o que significa participar e facilitar. Quais são as dinâmicas que podem fortalecer o FSM? Qual é a mensagem política que o FSM dará? Se esta mensagem não estiver clara, o fórum provavelmente não funcionará. Por que o FSM não conseguiu reunir todos os grupos?

O fórum pode contribuir para a construção de um espaço de profundidade do espaço político, do capitalismo cognitivo, a quarta revolução industrial?

Quanto o Conselho Internacional apoia ações de solidariedade em face de golpes parlamentares, políticos e civis?

Como mobilizar a sociedade civil para o FSM no México? O conseguiremos?

- democracia:

Como é que deixamos perder tudo o que ganhamos? O que nos falhou? O que precisamos reconstruir? Por que os estados-nação não funcionam bem? Como vamos combater o terrorismo? Qual é a integração que estamos promovendo dos movimentos sociais? Como podemos fazer um mosaico de diversidade cultural que revele uma nacionalidade em que qualquer um possa participar? Em que mundo vamos viver? Como devemos criticar a inércia da própria esquerda?

- O financeiro

Como lidamos com a crise do sistema financeiro? O capitalismo vive em crise, causa sua dinâmica e cria a crise.

As respostas para todas essas perguntas devem ser coletivas. Reafirmamos que as pessoas e movimentos que participam do FSM devem ser anticapitalistas, bem como se reconhecer com a capacidade de gerar mudanças.

Entre os grandes debates que devem ocorrer no FSM estão:

- Mudança climática, meio ambiente;

- Mundo do trabalho como um todo;

- gênero;

-              Povos indígenas

- democracia, combater a direita fascista e

-              Os direitos humanos.

 

ESTRATÉGIAS DE ORGANIZAÇÕES E MOVIMENTOS SOCIAIS NO FSM.

O FSM COMO ESPAÇO PARA LUTA GLOBAL.

O Fórum Social que ocorreu em 2001 deu origem à possibilidade de construir outro mundo possível, com uma lógica diferente do pensamento neoliberal, do pensamento único e do mundo do pós-guerra após a queda do Muro de Berlim.

O liberalismo queria se posicionar como o único caminho possível, mesmo dependendo da lógica da democracia burguesa. Ele anunciou a prosperidade para a humanidade. Com o FSM, foi colocado no cenário global que outro mundo é possível, outra integração das relações econômicas e com a natureza.

O principal Esses fóruns tinham uma arquitetura de mobilização social autogerenciada, com a grande radicalidade do processo de organização; posteriormente, houve apoio de governos progressistas, que responderam ao que estava acontecendo naquele momento. Agora muitos movimentos foram pulverizados.

Houve um debate on-line chamado Adeus ao Fórum Social Mundial, dissemos que o Fórum Social Mundial tem uma história de sucesso, é necessário ter um grupo de facilitadores que contribuam para debates específicos e devemos pensar no que foi dito várias vezes. Hoje sobre o que o FSM queremos?

Todos os fóruns temáticos devem ajudar a construir o Fórum Social Mundial.

A introdução do conceito de iniciativas no fórum é uma resposta interessante e traz consigo um problema de longa data, e tem a ver com a percepção de que o FSM é ineficaz. Então, como você torna as coisas mais eficazes? Ou que eles são percebidos como mais eficazes.

Em vez de pensar no fórum como um ator global, será necessário considerá-lo um espaço de processo como uma ferramenta, que também é política.

A identidade política do FSM é importante ao participar.

SOBRE O CI.

O CI deve exigir uma ação massiva para orientar o Fórum. Nosso desafio estratégico é o primeiro a tentar articular as várias resistências que ocorrem em todo o mundo. Precisamos de uma capacidade organizacional de articulação. Todos nós articulamos internacionalmente, mas não estamos articulando para o processo do Fórum Social Mundial. O segundo desafio estratégico é ser capaz de construir uma metodologia que possa produzir uma participação efetiva.

As tarefas do IC são conectar-se com as capacidades das resistências, tornar as iniciativas visíveis, as atividades de intercâmbio e apresentar as iniciativas. Faça a reflexão estratégica e coloque-a em prática. Conecte-se com todos os nossos recursos de resistência.

O melhor desempenho do CI foi quando havia uma secretária executiva e uma equipe de ligação. Vemos que a Secretaria não está funcionando, precisamos fortalecer o CI. Talvez um Comitê de Ligação possa ser construído para energizar.

Essa ideia de consolidar o espaço do CI como um órgão que articula organizações e que pode se manifestar sistematicamente diante de problemas que podem ser trazidos para debate.

Temos o desafio de fortalecer o secretariado para comunicação e articulação inclusiva.

Este CI deve tentar promover uma leitura de nossos contextos, ver quais são nossas apostas políticas, os elementos programáticos e a maneira de nos governar democraticamente. Enquanto nos organizamos, podemos seguir em frente. As maneiras de assumir esse processo serão diferentes, mas especialmente no evento, é interessante pensar sobre ele a partir da diversidade de fóruns temáticos locais, que são responsáveis ​​pela vitalidade desse órgão, e pela ideia de que uma direção formal de alguma forma é uma boa opção, pois permitiu o desenvolvimento do fórum.

No grupo de trabalho de Bogotá, em junho, também discutimos uma reunião do CI no México que poderia ser em junho. O CI deve convidar uma reunião para expandir e fazer uma chamada assinada pelo maior número possível de organizações e não apenas pelo próprio IC. Nesta reunião, a metodologia do evento e o processo subsequente podem ser trabalhados. A proposta desta reunião seria preparar uma chamada para convidar mais organizações.

Somos um conselho internacional que participa de movimentos, com entidades próprias, ao mesmo tempo em que articulam movimentos e precisamos de pontes para facilitar a comunicação e o diálogo, é preciso fazer coisas para que as coisas aconteçam.

Criamos um grupo do WhatsApp que facilitou muito a comunicação, às vezes compartilhamos várias informações que facilitam o diálogo e também devemos caminhar em direção ao estabelecimento de uma secretaria ou colegiado composto por diferentes identidades. Precisamos ter uma estrutura mínima flexível, que incentive o fórum, que seja mais aberto. Vamos nos desafiar.

Estamos comprometidos em enfrentar o capitalismo e removê-lo de nossas vidas. O capitalismo é um processo mundial e requer uma mobilização planetária; se o cão não late, não come, precisamos latir, precisamos articular os processos de mobilização. Temos um problema metodológico. Precisamos construir um antídoto para a coordenação política.

Temos que pensar em onde é mais fácil nos encontrarmos como CI, talvez o México seja capaz de ser Barcelona

DESAFIOS POLÍTICOS.

A esquerda enfrenta muitas dificuldades hoje. O Fórum tem uma proposta sólida para reunir os movimentos e pensar em alternativas. Há uma reação violenta do oeste. É importante restabelecer idéias de diversidade e resistência.

Precisamos de um fórum que se oponha a Davos, para demonstrar que existimos. É necessário fazer as coisas juntos, enfrentar a tampa italismo e cultura individualista. Convide os protagonistas de Seattle. Articule os vários fóruns que serão realizados em várias partes do mundo, para concentrar as energias no México. É necessário redimensionar a coordenação dos Fóruns Sociais Temáticos. Tente fazer uma reunião de IC. Isso envolve fazer uma ligação. Procure financiamento para tornar isso possível.

Não há coordenação global e toda a esquerda está perdendo. A diversidade deve ser respeitada. Ao mesmo tempo, é necessário discutir nossas diferenças, não fazer isso é um problema. Grande parte da esquerda é sectária e isso não ajuda. Não conseguimos construir acordos. É necessário definir objetivos concretos para o FSM, existe uma forte ofensiva da direita. É necessário um lema forte. Radicalizar a democracia e a participação social. O FSM é um espaço para a rearticulação dos movimentos sociais, é necessário criar os meios, as novas propostas políticas. É necessário realizar campanhas, propostas e meios.

Precisamos constituir uma força global para parar o capitalismo. Tem sua dinâmica de poder e controle, econômico e militar. Nossa dificuldade não é a coordenação política, a coordenação política pode ser o nosso caminho, nossa dificuldade é metodológica. É preciso permitir que processos autônomos de mobilização anticapitalista se articulem na construção de uma estratégia capaz de enfrentar o sistema e que teremos que fazê-lo do ponto de vista metodológico.

Davos não é mais o contraponto, o que nos dá hoje a disputa dentro do sistema das Nações Unidas, mesmo para finalmente falar sobre o limite desse sistema e começar a propor sua reestruturação com um governo global.

Existem fatores de diversidade, várias estratégias e metodologias, tudo tem que estar no plural, reconhecendo que não somos os únicos. É necessário tornar a comunicação mais acessível e construir possíveis democracias. Precisamos pensar e construir o novo estado dentro de uma base que vem de territórios sociais radicalmente democráticos. Temos que identificar o que é que nos une?

De acordo que queremos mais mobilização, mais política, tanto na ação educacional quanto na comunicação. Talvez seja bom conhecer em Barcelona.

Isso nos permitiria projetar uma série de acumulações que temos no Fórum Social Mundial e fazer algumas disputas, por exemplo, hoje a questão do desenvolvimento, é uma questão que está assumindo novas dimensões, além de ter sido feito um tratado sobre o direito ao desenvolvimento. Há alguma expressão de vários estados nacionais, especialmente em consonância com um evento dedicado a esse debate e que devemos abordar essa discussão e até poder influenciar aspectos significativos.

Ao longo desses 20 anos, construímos síntese política juntos. Dizemos que o outro mundo é possível, que não havia um único pensamento, mas também uma antena ativa. Dizemos que esse mundo possível é o da solidariedade, da economia solidária, que era o mundo da justiça social da soberania do povo. Mas os crimes contra a humanidade não são denunciados. Temos a tarefa de denunciar a guerra permanente do imperialismo.

Temos a capacidade de articular alternativas, podemos enfrentar o movimento retrógrado de direitos e fascismo. O capitalismo de hoje não é o mesmo que 2001, o mercado financeiro brasileiro de hoje é diferente, a realidade mudou, precisamos atualizar nossas análises. Faça uma nova síntese política a partir dessas novas leituras. O racismo e o colonialismo mantêm o sistema capitalista.

É necessário redescobrir o modo de aprender a democracia democratizando nossos espaços, com autonomia e realizando ações entre o local e o global. Construir democracia transnacional. É obrigatório fazer o debate da macroeconomia a partir dos territórios.

OS OBJETIVOS DO FSM.

Para sobreviver como FSM, precisamos ter um objetivo e uma estratégia claros, além de uma estrutura mínima.

Os objetivos do FSM devem ser, por um lado, contribuir para a construção do sujeito político coletivo, que deve ser diverso, plural, intercultural, descolonizado e despatriarcalizado; será necessário colocar a vida no centro e promover a articulação dos movimentos sociais.

O fórum se tornou o espaço em que as pessoas conhecem de perto e sabem o que está acontecendo em países do outro lado do mundo, como a Palestina ou o Líbano.

O fórum interfere e interage com a realidade, além de contribuir para a construção de síntese política

RECONECTE-SE A MOVIMENTOS SOCIAIS.

Muitos dos movimentos sociais que deram vida ao FSM não existem mais ou não têm o papel principal. Existem muitas redes e movimentos que possuem várias ações de resistência, é importante torná-las partes. Pode ser que muitos tenham problemas de linguagem, trabalhando com muito tradicional, ou dominada pela condução masculina, outros têm forte domínio eurocêntrico masculino e isso é desafiador.

É necessário se reconectar com os movimentos sociais, mapear as iniciativas, procurar métodos e recursos para realizar uma reunião preparatória para o CI do FSM ampliado, envolvendo os vários movimentos sociais do mundo. Podemos articular nossas ações como movimentos sociais contra as ações da extrema direita.

Como novos movimentos de todos os continentes podem se envolver? Como essas vozes podem estar presentes? Vale a pena nos perguntar: por que os sindicatos europeus desapareceram do Conselho? Podemos imaginar um FSM sem movimentos sindicais? Comemoramos que a CUT do Brasil está presente. Deveríamos ter mais sindicatos presentes no IC.

Temos uma boa experiência de cooperação com as sextas-feiras para o futuro, bem como com o sindicato dos serviços na Alemanha: isso implica incluir em nossos debates questões relacionadas à migração, democracia, meio ambiente, que devem ser centrais devido à situação atual do país. mundo.

Entre os problemas dos novos movimentos, há o horizontalismo, pois apontam que ninguém pode representá-los, não podem falar em nome do movimento. Como contestamos os significados e fortalecemos nossa correlação de forças dos movimentos e entidades que fazem parte do CI? Nesse período, tivemos algumas tensões, porque havia quem não quis denunciar o golpe de estado no Brasil e agora na Bolívia. Com essa posição, poderíamos dizer que estão violando a carta de princípios.

A reflexão estratégica é necessária e posta em prática. O fórum social mundial se recusa a desaparecer, temos que fazer coisas que convidam, se re-articulam. Há um forte movimento de mulheres que deve ser o protagonista do FSM, o fórum é a nomeação para isso. O FSM deve ser um ponto de encontro para se manifestar contra o imperialismo, bem como um espaço onde podemos resolver problemas específicos. Envolve a construção do sujeito político global. Articula os diferentes atores globais. A metodologia virá depois que tomarmos as decisões estratégicas.

Temos a tarefa de construir um chamado que convida à diversidade de movimentos no mundo.

A SITUAÇÃO FINANCEIRA.

É necessário organizar um grupo de trabalho que ajude a tornar esse processo mais eficiente e, ao mesmo tempo, ajude a realização do FSM no México. Temos algumas idéias para colocar em prática.

Para realizar o FSM, precisamos de recursos. Este CI precisa apresentar uma proposta. Bem como com as alternativas necessárias.

Desde o início no CI, ele não teve o menor recurso. Podemos pensar em alguma forma de mobilização para o México com algum tema transversal, talvez valha a pena ter uma loja na FOSPA em março, em Barcelona em junho. Avance de uma maneira mais prática.

É importante pensar em um plano financeiro para captar recursos, montar os projetos necessários, construir um fundo de solidariedade que nos permita mobilizar.

COMUNICAÇÃO NO FSM.

É importante que a agenda de comunicação seja retomada. Tome cuidado para que nossos dados não sejam usados.

O FSM é um processo - evento. Temos um forte problema porque não estamos conectados, não nos acompanhamos. Não existe uma estrutura que incentive, não temos comunicação. Não conhecemos os vários fóruns temáticos e regionais, nem o que acontece entre fóruns e fóruns. Não podemos desistir de não existir. É necessário enfatizar o democrático.

A METODOLOGIA NO FSM.

É importante equilibrar a metodologia dos diferentes projetos de luta, propondo campanhas como parte dos processos de autogestão. O fórum, como processo, reforça e articula iniciativas, as visões são compartilhadas e outras iniciativas são construídas. É essencial ter reuniões nas quais o uso das redes sociais é proposto de forma proativa e contra a hegemonia para avançar no processo de inclusão que contribui para a construção do acumulado a partir dos processos.

No caminho para o FSM no México, está sendo construído um mecanismo de inclusão no fórum, a partir do qual as organizações que o conhecem podem ser convidadas. Estou pedindo para você se conectar on-line, é um processo muito capilar, sempre como um momento culminante, isso pode funcionar alguns meses antes e pode terminar após o evento. Um meta-discurso pode ser construído, convidando grupos a articular suas iniciativas de maneira auto-organizada.

O conteúdo político do FSM será trazido pelas organizações participantes, elas poderão fazer as reuniões e articulações que desejarem, isso permitirá que um conhecimento pragmático acumulado seja feito para as articulações que eles desejam, criar espaços alternativos, assim como fazer declarações e inovações metodológicas em suas organizações. territórios

Vamos sair daqui com a chamada global para que façamos um processo de articulação de redes de movimentos de resistência em nosso continente e que alcançamos o México com melhor capacidade.

Se queremos que o fórum se concentre em estimular a auto-articulação, uma pedagogia para estabelecer datas que possam ser comunicadas no processo, devemos tomar essas decisões e essa decisão (metodologia) não é uma decisão de curto prazo para o México, é uma decisão de longo prazo assumido em tudo o que foi dito hoje. Podemos construir espaços virtuais para gerar debates temáticos em diferentes idiomas. É importante fazer a articulação a partir das bases.

É ideal que cada organização envolva seus voluntários e membros assalariados, porque, se tivermos a quantidade e a energia possíveis, podemos organizar as coisas, pois precisaríamos de dinheiro.

A metodologia interseccional envolverá considerar os pontos fortes das mulheres e, especialmente, os pontos fortes das mulheres negras.

Faça a abordagem macroeconômica e veja como ela influencia nossos territórios - em cada movimento que podemos inovar - aprimore essa parte da metodologia política.

Nossa dificuldade metodológica também é política, é importante abordar a questão da facilitação, como a estratégia que busca as melhores maneiras de fazer as coisas no FSM e a participação que cria conteúdo político. Uma pergunta que agora nos perguntamos é como o México continuará, após o evento do FSM.

Seria muito bom se estivéssemos trocando metodologia, já que todos a estão recriando nos espaços em que as colocam em prática. Pode ser distinguido da área temática e territorial em que atua. Cada espaço está tentando se recriar.

A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES

As mulheres estão se organizando além do FSM, estamos trabalhando em diferentes estratégias, com plantas medicinais como parte da campanha defensiva do corpo do território. Existem muitos tipos de violência: contra nossos territórios. Alternativas econômicas são construídas.

A CHAMADA AO FSM.

É importante trazer o acumulado. É necessário formar grupos de trabalho, com filosofia política. Precisa preparar uma carta de apresentação para a chamada do México. Faça diálogo com mulheres, não vamos esquecer o assassinato de Marielle.

Em 2001, um grupo de iniciantes do Fórum Social Mundial convidou novos líderes do movimento para Davos aqui em Porto Alegre. Esse grupo foi o grupo que se reuniu que tinha o poder de convocar o primeiro Fórum Social Mundial e foi muito importante porque na presença de classes 50 mil pessoas. Minha proposta é criar um grupo dentro do conselho internacional para mapear as organizações que hoje operam no nível temático global e internacional para se encontrar em um local específico para se reunir, para que o próximo ao Fórum Social Mundial seja convocado por uma assembléia de movimentos internacionais, Isso poderia garantir que o Fórum Social Mundial realmente se revivesse como ator global que mobiliza e envolve a sociedade civil.

As metodologias são, sem dúvida, necessárias e úteis, por isso surgem após a decisão de aplicar e executar as decisões. Tudo isso teria que ser um relançamento e não é apenas uma "carta do México" para algo que é muito mais importante e significativo para a questão do tráfico de armas que se tornou ato de terrorismo, a falta de luta contra o narcotráfico, a parte migratória e também há um poderoso movimento de mulheres e jovens que também cresce de maneira semelhante e que tudo deve ser levado em consideração para ver como vamos além do mecanismo do "ponto de encontro", em que cada organização segue seu próprio curso , em, vemos que podemos substituir o fórum por um ator verdadeiramente global que seria meu ponto de vista

Quais são os próximos passos que daremos com todas as dificuldades? Precisamos superar muitas das dificuldades descritas

Então, você diria que devemos mapear as organizações que estão no CI e as organizações que estão de fora para que possamos procurá-las para conversar? assim é

- devemos buscar expansão para a construção do próximo fórum, incluindo fóruns sociais temáticos Sim, em caso de dúvida, faremos um esforço para resolver o problema

- convocar uma assembléia, um seminário e um conselho internacional expandido,

- Criar um espaço para a convergência de atores sociais

- Uma chamada do CI, mas para as organizações que promovem o próximo fórum, o processo e o seguinte formulário são descentralizados e regionalizados

Convocar organizações do CI na Europa e preparar a reunião no FSM em Barcelona.

Vamos fazer uma dinâmica do Magrebe e do Curdistão, esperançosamente, para energizar as organizações africanas. Ao mesmo tempo, também mobiliza a América Latina e o Caribe

Encaminhamento:

- Necessidade de articular movimentos para promover a convergência e os múltiplos processos regionais e temáticos do fórum contribuem para isso.

- Provocar uma reunião de líderes de órgãos organização de movimentos, para aprimorar esse processo chamado Fórum Mundial, a partir de um CI expandido, para que houvesse esse processo de

- Um processo de mobilização centralizada que envolve todos os continentes.

 

26 de janeiro de 2020.

RELATÓRIO DO MÉXICO.

As ações que o México realizou como parte do processo preparatório foram compartilhadas. O anexo está em espanhol, inglês, português e francês.

Um grupo de organizações avançou na possibilidade de realizar o FSM. O principal é que os principais atores mexicanos se envolvam e se comprometam com a construção do FSM. No FSM sobre migrações, dissemos: se podemos fazer o FSM no México, se os movimentos sociais mexicanos o adotarem. Concordamos em fazer uma consulta. Com o tempo, nos reunimos com várias organizações. Resta ver se o FSM contribui no México, na América Central, na América do Norte e na América do Sul para construir o sujeito social regional e global.

De organizações sociais e grupos sociais no México, dizemos, podemos fazer o FSM. As organizações precisam se envolver. Precisamos de uma ideia firme de que o FSM está indo, porque eles dedicarão energia e recursos a ele. O governo mexicano não vai colocar dinheiro, o atual presidente não está interessado em movimentos sociais. Como existe uma política de austeridade, o governo não vai gastar dinheiro. Haverá suporte com infraestrutura, espaços. Ao mesmo tempo, teremos apoio do governo da Cidade do México.

Quanto às datas, é melhor que o FSM seja realizado no final de 2020 ou no final de janeiro ou início de fevereiro de 2021, ou no final de 2021. As principais questões são o que nós, os mexicanos, queremos fazer, haverá compromisso internacional.

O desafio é reviver as articulações, as convergências, os movimentos sociais.

Perguntas à delegação mexicana.

As perguntas feitas pelo Coletivo Mexicano ao CI sobre o comprometimento dos movimentos, redes e nossas organizações em relação à realização do FSM no México que implica sua participação foram retomadas; nosso compromisso com a organização e definição da data do FSM.

Vale a pena o FSM se opor a Davos e ter um objetivo político. Cuidando de traduções, nem todas as pessoas conhecem outras línguas, nosso sistema educacional é elitista e apenas alguns têm acesso a essa educação. No FSM em Salvador, um grupo de sindicalistas não teve uma boa experiência com as traduções e ameaçou não voltar novamente se isso não fosse resolvido.

Três pontos: há um bom trabalho dos mexicanos, vamos tentar e ver o que podemos fazer em nossas regiões para que o FSM seja um sucesso e seja global. Precisamos encontrar os mecanismos necessários para que movimentos da Europa, Ásia e África possam participar, uma vez que tiveram muito pouca participação no FSM na Bahia. É importante definir a data, definir a agenda e, assim, mobilizar os vários movimentos em nossos países.

O México é atravessado por muitos dos problemas que estamos enfrentando em nossos países. Poderia ser o palco para capitalizar todos os debates que ocorrem na FOSPA, no Magrebe e em Barcelona. Proponho que eles nos enviem os acordos, que nos dêem um prazo e se pronunciem eletronicamente.

O México é um bom cenário para trabalhar a partir do eixo da cultura, da comunicação em conexão com os direitos humanos.

Pelo que foi apresentado pelos mexicanos, gosto de ver que existem organizações reais encarregadas da organização do FSM no México. Observe também que o FSM tem sido visto como o espaço que se opõe a Davos. É a oportunidade de ratificá-lo e tornar visível o FSM.

Em dezembro, eu estava no México, no Observatório Internacional de Democracia Participativa, Rosy nos apoiou para realizar uma reunião com pessoas de Iztapalapa e outros colegas que se conectaram online, tivemos uma reunião com a Associação Latino-Americana de Ciências Sociais no México, como parte do processo preparatório para o Fórum Social Mundial sobre Saúde e Seguridade Social que queremos realizar em novembro de 2020, será um evento regional. Com a ideia de preparar esse eixo, esse processo é marcado como parte do caminho para o FSM em México Vejo que o México cumpre as condições de projeção política, social e internacional para comemorar os 20 anos do FSM. Ao mesmo tempo, pode ser realizado um bom debate político com o povo do México. Combinar o FSM no México com Davos nos ajuda a recuperar simbolicamente a oposição à hegemonia neoliberal do mundo, nos permite resgatar a oposição do fórum.

A tradução sempre foi um problema. Este serviço terá que ser contratado. Precisamos revitalizar do CI a construção do Fundo de Solidariedade. É bom preparar as reuniões regionais, aproveitar a virtualidade. É um esforço heróico para colocar tudo o que é feito online, você tem que fazer Para ser mais estruturado, assuma um forte compromisso de ser representativo no México. Eles poderiam organizar um conjunto de espaços no mundo que podem se conectar, não se trata apenas de se encontrar on-line, participar, mas também de dar voz àquelas pessoas que podem dar uma palavra forte e crítica sobre o momento em que estamos vivendo. Isso exige uma comissão específica e pessoas que trabalhem profissionalmente com isso e que conheçam tecnologias.

Temos acompanhado o processo do México, esta apresentação mostra um grau de convergência e maturação do processo. A data de Davos será de 26 a 29 de janeiro de 2021. No México, é indicado que é importante que eles se envolvam agora. Rosa criou um grupo do WS e foi bem recebida, agora é hora de dar mais estrutura. Você pode participar dos vários espaços temáticos e geográficos que foram criados como parte do processo no México e a partir daí começar a participar. Existe uma rota definida, implica, por um lado, a criação de grupos do WhatsApp, que podem acomodar até 200 pessoas; Um segundo passo seria promover a realização de algumas atividades locais e, em seguida, promover espaços auto-organizados por meio de convergências, em princípio elas podem ser virtuais. Convido você a se inscrever em alguns dos espaços geográficos e temáticos para fazer parte desse processo.

Estamos chegando a um consenso sobre a preparação do processo, sobre a data em que concordamos que pode estar em coincidência com Davos, mais alguns dias no final de janeiro. O problema da tradução, temos que resolvê-lo; Outro problema é o financiamento, pensando no Fundo de Solidariedade. Podemos pensar em um processo de convocação, em uma reunião que pode ser realizada no primeiro semestre e que deve ser realizada no México. Um apelo forte precisa ser feito no momento atual: não somos mais apenas Davos, é também o problema climático, o fascismo, a ameaça à democracia. Devemos falar sobre uma proposta de compromisso. É necessário convocar os facilitadores dos diferentes fóruns temáticos para o CI, uma vez que estes são realizados em locais diferentes, isso será um desafio.

No caso da Bahia, tivemos uma grande falta de CI no processo de mobilização, para dar um caráter internacional, esse processo de mobilização deve ocorrer coletivamente. Também incorporamos serviços de economia solidária e ecosol como espaço temático, que foram integrados desde o início nas discussões. Outra questão é a da comunicação para o gerenciamento de registros.

Do CLACSO, não há dúvida de que ele irá ao México, que ocorrerá em janeiro, para comemorar 20 anos e isso é contrário a Davos, capitalismo e o próprio Trump. Uma coisa deve vir daqui, depois outras se juntarão.

Queremos que um FSM seja realizado, não um evento, devemos unir o maior número de organizações para realizá-lo. Vamos pensar nos tempos que serão usados ​​para nos mobilizar; existem diferentes maneiras de nos tornar visíveis. É necessário garantir a participação internacional e local, a presença dos povos indígenas. Vamos fazer campanha, vamos criar o ambiente do FSM.

De Praga, dizemos que preferimos o final de janeiro. É muito importante pensar em traduções. Da Europa, traremos 30 russos com seus tradutores.

É importante ajudar a arrecadar fundos para os grupos com os quais trabalhamos, a partir do FOSPA, começaremos a divulgar quando a decisão for tomada e nos conectarmos às conexões da Latindad. É importante endossar o Coletivo Mexicano, mobilizar e arrecadar fundos, especialmente para traduções. A construção dos vários espaços temáticos e regionais é importante. É importante que seja um poço do mundo.

Mauri, para avançar no processo de consenso, ressalta que estamos entendendo o FSM como um processo e um evento. Em Salvador, falou-se em levar o FSM em quatro países possíveis: Brasil, Suíça, Portugal e México. Saia daqui com uma pré-chamada, saia daqui com uma data, que pode ser de 26 ou 27 a 31 de janeiro, para coincidir com a marcha no México. A partir da Pré-Chamada, faça reuniões regionais e preparatórias e envolva os Fóruns Regionais que serão realizados. A grande convocação envolverá uma reunião do CI, que pode ser em maio, tendo em mente que um FOSPA e um FSMET estão chegando; a questão das traduções é uma questão política, é essencial para a articulação.

O processo de preparação do México, que já possui uma forte conexão internacional, possibilitou a participação de vários membros do IC, por meio da conexão virtual, essa é uma característica desse primeiro início. Existem vários desafios: 1) expandir a participação de diferentes atores no México, especialmente expandir a participação internacional, para que não seja um FSM mexicano; 2) um salto na qualidade da comunicação, considerando que a tradução é uma questão política; 3) Preencha a cidade d e México com tudo o que acontece em torno do FSM. Essas experiências devem ser levadas ao governo mexicano. Precisamos fazer três coisas: a) hoje destacar as pessoas que serão dedicadas à preparação do FSM; 2) criar o espaço em nossas direções para discutir o FSM no México, e nem todos permanecerão até a conclusão do processo; c) criar espaços em nossas comunicações sobre o processo FSM no México.

Defina o local e as datas.

Há consenso sobre a implementação do FSM no México e, por outro lado, a necessidade de recursos. Tente ter uma reunião em maio. Eu acho que o apelo para estimular a participação de movimentos internacionais é essencial. Sou contra a lista provisória de eixos, ainda temos muita discussão.

Do FSM da Teologia da Libertação, estamos preocupados com fundos. Concordam em incentivar o FSM a coincidir com as datas de Davos

Precisamos saber quais organizações estão envolvidas no processo do FSM no México. Concordo com a data de janeiro de 2021. Vale a pena resgatar o fundo de solidariedade. Também precisamos saber que suporte logístico estará disponível no México. É importante combater o fascismo, a crise ambiental, o racismo, os feminicídios.

É importante definir os eixos centrais, um deles deve ser a Economia Solidária e Democracia, direitos humanos, migrações. A posição geográfica do México é estratégica. É necessário fazer uma ligação imediata, incluindo as organizações que deixaram o CI. É importante ter um grande debate sobre o futuro do trabalho. Isso poderia ser feito através de uma carta construída no México. A reunião deve ocorrer no final de abril ou maio, a CUT pode ajudar a mobilizar. Se esse apelo for para mais tarde, nossas agendas serão complicadas, com datas de outros fóruns, as eleições em nossos países. Os eixos podem ser aprovados posteriormente.

O IC tem uma importância internacional, é necessário se apropriar do FSM. Os recursos arrecadados com as inscrições do FSM podem ajudar com algumas coisas financeiras, com as quais você pode pagar pela Internet. Precisamos cuidar das maneiras de trabalhar, bem como das tecnologias, tomar precauções para usar as ferramentas necessárias que nos permitem proteger nossos dados. Será necessário interagir com os facilitadores do processo. Cuidando muito da proteção dos dados das pessoas que se registram no FSM, propomos não usar o Google Analytics, pois é um sistema invasivo.

Concordo em sair daqui com um chamado para ativar o movimento sindical, do CTB e da Federação Mundial de Sindicatos. Ative um processo voluntário.

Quem se inscreve para contribuir já coloca sua contribuição. Em outubro de 2020, você pode iniciar o processo de chamada

Em outubro haverá um grande evento de Economia Solidária, será muito importante estar presente para promover o FSM. Uma comissão pode ser criada para preparar a convocação, para capturar a luta contra o fascismo e as desigualdades, a defesa da democracia. Ter um diálogo político que prepare a reunião de maio, para fazer uma ligação após essa reunião, pode ajudar a espalhar a notícia no FSMET em Barcelona. A CUT pode nos ajudar com a mobilização sindical internacional.

O tamanho da Cidade do México não é um problema, é mais fácil chegar à Cidade do México. Um processo de mobilização pode ser realizado com os diferentes estados do país. Podemos fazer isso coincidindo com Davos. A marcha das organizações pode ser nos dias 31 ou 29 de janeiro. A tradução é essencial. Temos que resolver que as organizações mexicanas se envolvam, agora existem várias organizações envolvidas, mas precisamos envolver mais organizações e movimentos. A metodologia deve ser revisada e construída. Concordo com o consenso que Mauri elaborou. Ela será consultada rapidamente, para que a decisão tomada em Porto Alegre seja ratificada, para que a reunião possa ser realizada o mais rápido possível no México, sem excluir as reuniões regionais.

As traduções devem ser um processo político, temos um parceiro que nos apoiará nesse processo.

 

Instruções para o FSM no México:

- O Fórum Social Mundial para o México é um processo que começou no CI de Salvador; todas as decisões são, em certa medida, provisórias.

- Como principal condição para a realização do Fórum Social do México, o IC se compromete a criar as condições de mobilização necessárias para que, para que isso aconteça, esse compromisso seja assumido.

- A data do evento é sugerida de 26 a 31 de janeiro. Em diálogo com o Coletivo Mexicano, será definido se ocorrerá alguns dias antes ou alguns dias depois.

- Faça uma ligação nos próximos 15 dias para o IC, para que você reaja a isso.

- Realizar uma reunião preparatória nos Fóruns Regionais, além de realizar reuniões e redes para promover esse diálogo, para que, no final de abril ou início de maio, realize uma reunião de CI Expandido, para consolidar a proposta e fazer a chamada internacional definitiva.

- Tradução e comunicação como questão política e não apenas técnica.

- Fortalecer o fundo de solidariedade.

- A questão financeira, que pode ser sustentada pelo registro de eventos, bem como pela promoção do Fundo de Solidariedade. Uma comissão deve ser criada para trabalhar nisso.

- A definição dos eixos temáticos do FSM.

- Prepare o pré-documento da convocatória para reuniões que anunciam um processo de mobilização. Uma comissão que faz tal ligação

Sobre o Fórum Social Mundial das Economias em Transformação:

O Fórum Social Norueguês e a Rede Técnica Europeia tomaram a iniciativa de realizar uma reunião no âmbito do Fórum Social das Economias Transformadas, com a idéia de mobilizar os europeus para o Fórum Social no México e em quais organizações eles faziam parte do Fórum Social Europeu. Enviamos convites, temos uma colega dos grupos no fórum social temático e ela verá que tem um bom lugar, uma sala, um horário adequado e apoio com os organizadores do FSMET. Sugiro que muitos dos membros do CI estejam em Barcelona. Será importante ter uma reunião conjunta de membros do CI com ativistas. Esta não será uma reunião regular. Seria uma reunião para mobilizar os europeus para virem ao México. Attac preparava o evento, buscava fundos e financiava a tradução.

A segunda proposta é que as organizações alemãs afiliadas ao processo do fórum social mundial analisem a possibilidade de organizar um evento conjunto do Conselho internacional para abordar um tópico, em torno da celebração dos vinte anos do fórum social mundial, que poderia se transformar em em torno de ataques à democracia e às mudanças climáticas ao mesmo tempo. Isso responde ao pedido das organizações mexicanas.

Rede Social de Discussão do FSM:

Esta proposta foi apresentada no México e Bogotá. Quando o FSM foi realizado em Salvador Bahía, tivemos muitos desafios de comunicação, iniciamos um diálogo com os membros da CI do Brasil sobre o significado desse desafio e começamos a dialogar com organizações ligadas a movimentos tecnológicos. Fizemos uma série de reuniões. Queríamos fazer uma mudança, não se trata de copiar para o Facebook, ele já tem sua própria lógica. Falou-se em dar qualidade aos debates, colocar em diálogo nossas agendas, lutas e idéias. Foi apresentada a proposta de construir uma rede social para debates com uma lógica diferente: não conectaria pessoas, mas iniciativas, propunha-se fazer em círculos para criar debates. A rede social teria uma lógica mais política em discussão no fórum. A rede funcionaria como uma rede de acesso. Envolve o desenvolvimento de inteligência artificial após a expiração cancele este desenho A operação e os custos do projeto. A Rede de Discussão Social propõe não usar os dados dos participantes. Para setembro, você pode ter um primeiro módulo. Este processo não substitui a Comissão de Comunicação do FSM.

Podemos continuar usando as ferramentas que temos à nossa disposição, como o Whatsap, agora que temos esse grupo, a comunicação fluiu.

No México, iniciou-se um processo de trabalho sobre quais tecnologias queremos para o FSM, para promover o uso do Software Livre.

Conversamos com o PPM para ter os recursos para esse processo da Rede Social de Debates, também dialogamos com o CIDSE. A pré-condição do PPM é que mais organizações façam contribuições. Existe a idéia de fornecer um recurso para apoiar o Secretário de Marrocos, uma parte para o CI do México e outra parte para o processo de participação internacional.

A metodologia do México deve ser dinâmica. 30 grupos são escritos na parede para os espaços temáticos e geográficos, como eles estão organizando esse processo. É necessário pensar nas várias ferramentas que devemos usar. Você precisa fazer um trabalho de comunicação, finanças e articulação, além de apoiar a secretária e o CI.

Os espaços temáticos foram criados em uma reunião do Coletivo Facilitador Mexicano em maio. Esses espaços não respondem aos eixos a serem definidos para o evento FSM. Os espaços temáticos reúnem pessoas interessadas em falar sobre esses tópicos, podendo formar grupos do WhatsApp de forma independente ou com suporte. Pierre tem apoiado a formação de alguns deles, mas ele não acompanha porque não tem a possibilidade de acompanhar todos eles.

Será muito importante construir os leas, eles faziam parte de um processo político em si, tinham a ver com um diálogo participativo que os fez chegar a um consenso. Bem como estratégias de comunicação.

A ideia é implementar a ideia do FSM. Alguns espaços temáticos são fazendo encontros virtuais. É um elemento para aprender. As pessoas estão entendendo o que é o FSM.

Não concordo com esses eixos temáticos. A tarefa do IC é apoiar a construção intelectual do FSM, é necessário refletir mais sobre a construção dos eixos temáticos.

Os fóruns temáticos devem ter uma articulação mais orgânica. Os temas que nos articulam e identidades regionais devem ser aqueles que têm vida. Se houver novos tópicos que precisem de espaço no fórum, dê-lhes espaço. Então uma síntese deve ser feita. Você pode tirar proveito de tudo o que já construímos. Não se trata de colocar uma infinidade de assuntos.

O grande problema agora é falar sobre a organização do CI e a secretária. Assinalar que a definição dos eixos não é apenas metodológica, é política. Para avançar, é importante criar um grupo de comunicação, um grupo de articulação que ajude a fazer a pré-chamada, um grupo financeiro.

Aprovamos a criação de um grupo de comunicação que continua trabalhando com a Rede de Discussão Social.

É importante avançar na definição de objetivos políticos. Inclua novas plataformas de comunicação. Os eixos temáticos podem ser trabalhados de maneira mais fechada. Pessoas em comunicação são importantes. Você deve ter treinamento político, realizar workshops, para distribuir mais conhecimento.

 

Encaminhamento:

Crie três grupos de trabalho:

- O GT de Articulação trabalharia na redação da carta aos membros do CI, para compartilhar o que foi acordado aqui e para preparar um documento de proposta pré-convocação. Cada um de nós deve avançar nas reuniões regionais, o que contribui para a organização da reunião do CI para o final de abril ou início de maio.

- Comunicação GT, avanços no processo da Rede Social de Debates, bem como no processo de comunicação do FSM. Planejando estratégias de comunicação

- Finance GT, discutirá o processo de financiamento, discutirá quantos recursos temos para apoiar o processo do FSM.

- A análise do secretário do IC estava pendente para uma futura reunião com a presença de Hamouda.

No final da reunião do CI, o debate foi retomado em torno das entradas e saídas de várias entidades do CI, especialmente os Fóruns Sociais Temáticos, motivo pelo qual o Fórum Social Pan-Amazônico entra. Foi aprovado que, embora esses fóruns estejam ativos, eles devem se sentir parte do CI, não tanto em relação aos Grupos Facilitadores dos Fóruns Sociais Mundiais.

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Vejo você no México !!!