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https://wsf2018.org/wp-content/uploads/2018/10/FSM2018_O-QUE-QUEREMOS-COM-O-FSM_Outubro-2017.pdf
O QUE QUEREMOS COM O FSM 2018? 10/2017 Diversas rodas, debates e oficinas de preparação do FSM 2018 ocorreram com organizações e movimentos brasileiros e internacionais e trataram das seguintes questões: O que queremos com o FSM 2018? Quais são os sonhos sobre o FSM 2018? Como resposta, o seguinte documento foi elaborado coletivamente:
1. Queremos um FSM que dê significado para o lema “Resistir é Criar, Resistir é Transformar!”
2. Um FSM com participação ampla de todos os movimentos e organizações de resistência nos seus diversos territórios a exemplo do movimento de mulheres, dos povos tradicionais, das resistências urbanas de periferia, do campo, das juventudes, das e dos artistas, dos povos e dos intelectuais “orgânicos” dos movimentos sociais, entre outros.
3. Um FSM que contribua para expressar a força e a capacidade da sociedade civil organizada, das suas múltiplas identidades, localmente, regionalmente e globalmente.
4. Um FSM que possa favorecer à convergência entre movimentos, entre lutas e incidir de forma mais eficaz na conjuntura planetária.
5. Um FSM que reafirme e valorize todos os seres humanos nas suas diferenças e diversidades (nacionalidades, étnico-racial, étnico-cultural, geracional, afetivo-sexual, cultural e artístico, de gênero, religiosa, das pessoas com deficiência, do meio rural ou urbano, entre outros).
6. Um FSM que promova a causa e os direitos humanos e ambientais dos povos originários e tribais, comunidades tradicionais e povos indígenas.
7. Um FSM que possa contribuir para confluência dos movimentos de promoção dos direitos humanos e ambientalistas.
8. Um FSM que contribua para manter a chama do pensamento utópico.,
9. Um FSM que possa promover os valores e paradigmas da paz, da democracia, do bem viver, da solidariedade, da liberdade, da justiça social e ambiental, da libertação e emancipação das mulheres e da defesa e promoção dos bens comuns.
10. Um FSM que contribui com a formulação de disseminação de novas interpretações (narrativas), a exemplo de: anticapitalistas, antissexistas, anti-patriarcalismo, anticolonialistas, antirracismo anti-imperialistas, entre outros.
11. Um FSM que possa contribuir com a renovação das esquerdas, e as relações entre partidos políticos de esquerda e movimentos sociais.
12. Um FSM que possa ressignificar o sentido da participação, tanto no seu processo metodológico de construção quanto durante sua realização.
13. Um FSM que tenha visibilidade na sociedade local, nacional e internacional contribuindo para promover os valores, as práticas e as forças políticas de defesa da democracia.
14. Um FSM que expresse a solidariedade com todos os povos que lutam por soberania, autonomia democrática e auto governança; a exemplo dos povos venezuelanos, palestino, curdos, saaraui, entre outros.
15. Um FSM que mostre a força das resistências no Brasil, na América Latina e no mundo em um contexto de governo antidemocrático e do desmonte das políticas sociais.
16. Um Fórum que seja coerente no seu discurso e na sua prática promovendo a democracia interna, a horizontalidade, a transparência e a tomada de decisões coletivas. Que possa significar uma transformação das relações humanas e sociais entre os indivíduos que o frequentam.
17. Um FSM que contribua para afirmar a luta por uma comunicação democrática que busque garantir a todas as pessoas, povos e movimentos o direito e a liberdade de expressão.
18. Um FSM que estimule as entidades participantes a formular e compartilhar com as outras, buscando o fortalecimento e a construção de alianças, iniciativas e/ou ações concretas, lutas para outro mundo possível.
19. Um Fórum que possa aliar arte, cultura e política, como referencia do lúdico na construção política.
20. Um FSM diferente, inovador, mas sem negar o legado e os acúmulos que o FSM produziu nestes últimos 16 anos.