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PT / ES / FR / EN :     INFORME P/ CI – COMMUNIQUÉ AU CI – REPORT TO IC

 

PT

INFORME PARA O CI DO FSM

Por: Coletivo Brasileiro do FSM 2018 na Bahia

01/06/2017

Companheiras e Companheiros,

Quatro meses se passaram após a realização da reunião do CI durante o Fórum Social das Resistências em Porto Alegre em janeiro passado, na qual o CI acolheu a proposta de realizar um evento do Fórum Social Mundial em março 2018 em Salvador, deixando um prazo para que o Coletivo Baiano buscasse as condições políticas e operacionais, junto aos movimentos sociais brasileiros, para viabilizar esta construção.

Neste período, um processo intenso de diálogo e de consultas com a sociedade civil baiana e brasileira e com potenciais parceiros foi realizado, levando à adesão de centenas de organizações e movimentos à proposta e à criação de um Coletivo Brasileiro pro FSM na Bahia no final de março 2017.

Esse ciclo de consultas se encerrou com o seminário nacional de movimentos sociais brasileiros, organizado em Salvador nos dias 26 e 27 de maio de 2017. Neste seminário, foi adotada por consenso a realização da próxima edição mundial do FSM nos dias 13 a 17 de março de 2018. Não foi identificado nenhuma organização ou movimento social brasileiro, presente ou ausente, declaradamente contra a iniciativa. Ao contrário, está sendo muito expressiva a vontade geral dos mais diversos setores da sociedade civil baiana e brasileira de contribuir para uma construção coletiva, criativa e transformadora no grave e incerto contexto brasileiro, latino-americano, e planetário.

Estamos propondo que o tema central do FSM 2018 (cuja formulação deve ainda ser concluída e consensuada), trate dos Povos, Territórios e Movimentos em Resistência. Frases permearam nossos debates nesses meses, como possíveis lemas: “Resistir é Criar, Resistir para Transformar”, “Resistir é Criar e Transformar, Resistir é preciso” ou “Resistir é Criar, Existir e Transformar”. Nossa intenção é poder expressar um convite à participação dos mais diversos movimentos e pessoas neste processo de construção e no evento, dos povos tradicionais aos movimentos urbanos e do campo, passando pelos e pelas artistas, pelas lideranças políticas, sociais e intelectuais que busquem a renovação do pensamento utópico e a reinvenção da Política.

Estão programadas para o final do ano de 2018 no Brasil as eleições presidenciais e estaduais e dos parlamentos federal e estadual. No entanto, o contexto de golpe institucional segue sendo aprofundado, o futuro é incerto e a possibilidade de acontecimentos futuros que mudem este cenário não estão descartados. Mesmo em ano eleitoral no Brasil, reiteremos que a autonomia dos movimentos sociais à frente desta construção será preservada, em consonância com a Carta de Princípios do FSM. Independente disto, na opinião das organizações e movimentos sociais presentes neste debate, a realização das eleições deve ser vista como uma oportunidade para aprofundar o debate crítico das relações entre sociedade civil, os partidos e governos progressistas, seja no Brasil, na América Latina e no mundo. Por isso, a coincidência com o calendário eleitoral não é um elemento que comprometa o caráter do FSM no Brasil e na Bahia.


O Coletivo Brasileiro das organizações que apoiam o FSM em Salvador já reúne centenas de organizações, e está crescendo. Em decisão adotada em plenária de 27/05 por consenso, o Coletivo Brasileiro passa a ser facilitado por um grupo facilitador composto por cerca de 20 membros, oriundos de organizações e movimentos sociais baianos, de entidades brasileiras presentes no CI e de organizações e movimentos de dimensão nacional representativos da diversidade de lutas e com compromisso de atuar e articular nesta construção coletiva. As organizações serão indicadas nas próximas semanas pelos seus respectivos segmentos com base em diálogos democráticos. O grupo facilitador será responsável pela facilitação de todo processo de construção, incluindo a viabilização de parcerias para mobilizar os recursos ainda necessários para esta construção. Grupos de trabalho também estão se estruturando.

O Governo do Estado da Bahia, em um contexto de contingenciamento de despesas, confirmou seu apoio para realização do evento e a Universidade Federal do Estado da Bahia disponibilizará o seu campus universitário, onde grande parte das atividades será realizada. Apesar disto, temos consciência, para além da mobilização e da articulação política, que os recursos atualmente em perspectiva estão aquém do necessário. Mas outros apoios já se fazem necessários, para iniciar esta nova etapa de construção do evento.

Em síntese, as condições políticas e financeiras mínimas foram criadas, por isso, diante da decisão das organizações e movimentos brasileiros reunidas em Salvador no Seminário Nacional em realizar o evento, nós consideramos necessária a reafirmação do apoio dos membros deste CI do FSM, para que possamos oficializar o lançamento da realização do FSM 2018 em março do ano que vem no Brasil, em Salvador.

Entendemos que o que será o FSM 2018 dependerá do envolvimento dos povos, dos territórios e dos movimentos do Brasil e das diversas regiões do mundo nesta construção, incluindo o CI. Estamos propondo um FSM onde os movimentos não sejam convidados, mas possam ser protagonistas.

Nesse sentido, queremos iniciar diálogos com o CI, com os movimentos em luta pelo mundo e com os fóruns regionais, locais e temáticos, sobre os próximos passos para construção do FSM 2018. Temos grandes desafios, que incluem a continuidade do processo de renovação do FSM, a articulação dos movimentos nacionais e internacionais, a sua convergência no processo de construção e não apenas no evento, ou ainda uma política de comunicação que contribua para dar vozes a diversas lutas pelo mundo, para promover a sua visibilidade e aumentar o seu poder de incidência nos contextos locais, regionais e planetário.

Estamos desde já solicitando as suas contribuições para orientar o processo político e metodológico do FSM. Aguardamos suas reações. Com o seu acordo e sua participação, uma nova etapa está se iniciando agora, que trata da construção deste grande evento.

 

COLETIVO BRASILEIRO DO FSM 2018


ES

INFORME PARA EL CI DEL FSM

Por: Colectivo Brasileño del FSM 2018 en Bahía

01/06/2017

Compañeras y Compañeros,

Cuatro meses pasaron desde la celebración de la reunión del CI durante el Foro Social de las Resistencias en Porto Alegre en enero pasado, en la que el CI acogió la propuesta de celebrar un evento del Foro Social Mundial en marzo de 2018 en Salvador, dejando un plazo para que el Colectivo Bahiano buscase las condiciones políticas y operativas, junto a los movimientos sociales brasileños, para viabilizar esta construcción.

En este período, un proceso intenso de diálogo y de consultas con la sociedad civil bahiana y brasileña y con potenciales socios fue realizado, consiguiendo la adhesión de cientos de organizaciones y movimientos a la propuesta y la creación de un Colectivo Brasileño pro FSM en Bahía a final de Marzo de 2017.

Este ciclo de consultas concluyó con el seminario nacional de movimientos sociales brasileños, organizado en Salvador los días 26 y 27 de mayo de 2017. En este seminario, fue adoptada por consenso la realización de la próxima edición mundial del FSM los días 13 a 17 de marzo fe 2018. No se ha identificado ninguna organización o movimiento social brasileño, presente o ausente, declaradamente en contra de la iniciativa. Por el contrario, está siendo muy explícita la voluntad general de los más diversos sectores de la sociedad civil bahiana y brasileña para contribuir a una construcción colectiva, creativa y transformadora al  grave e incierto contexto brasileño, latinoamericano, y planetario.

Estamos proponiendo que el tema central del FSM 2018 (cuya formulación todavía debe ser concluida y consensuada), trate de los Pueblos, Territorios y Movimientos en Resistencia. Las frases que impregnaron nuestros debates en estos meses, como posibles lemas fueron: "Resistir es Crear, Resistir para Transformar", "Resistir es Crear y Transformar, Resistir es necesario" o "Resistir es Crear, Existir y Transformar".  Nuestra intención es poder formular una invitación a la participación de los más diversos movimientos y personas en este proceso de construcción y en el evento, de los pueblos tradicionales a los movimientos urbanos y del campo, pasando por los y por las artistas, por las  y los líderes políticos, sociales e intelectuales que busquen la renovación del pensamiento utópico y la reinvención de la política.

Están programadas para el final del año 2018 las elecciones presidenciales y estatales y de los parlamentos federal y estaduales. Sin embargo, el contexto de golpe institucional sigue siendo profundizado, el futuro es incierto y la posibilidad de acontecimientos futuros que cambien este escenario no están descartados. Mismo siendo año electoral en Brasil, reiteramos que la autonomía de los movimientos sociales al frente de esta construcción será preservada, en consonancia con la Carta de Principios del FSM. Independiente de esto, en opinión de las organizaciones y movimientos sociales presentes en este debate, la realización de las elecciones debe ser vista como una oportunidad para profundizar el debate crítico de las relaciones entre sociedad civil, los partidos y gobiernos progresistas, sea en Brasil, en América Latina o en Mundo. Por eso, la coincidencia con el calendario electoral no es un elemento que comprometa el carácter del FSM en Brasil y en Bahía.

El Colectivo Brasileño de las organizaciones que apoyan el FSM en Salvador ya reúne a centenas de organizaciones, y está creciendo. En una decisión adoptada en plenaria del 27/05 por consenso, el Colectivo Brasileño pasa a ser gestionado por un grupo facilitador compuesto por cerca de 20 miembros, oriundos de organizaciones y movimientos sociales bahianos, de entidades brasileñas presentes en el CI y de organizaciones y movimientos de dimensión nacional representativas de la diversidad de luchas y con compromiso de actuar y articular en esta construcción colectiva. Las organizaciones serán indicadas en las próximas semanas por sus respectivos segmentos sobre la base de diálogos democráticos. El grupo facilitador será responsable de la facilitación de todo proceso de construcción, incluyendo la posibilidad de socios para movilizar los recursos aún necesarios para esta construcción. Los grupos de trabajo también se están estructurando.

El Gobierno del Estado de Bahía, en un contexto de contingencia de gastos, confirmó su apoyo para la realización del evento y la Universidad Federal del Estado de Bahía disponibilizará su campus universitario, donde gran parte de las actividades serán realizadas. A pesar de ello, tenemos conciencia, que además de la movilización y de la articulación política,  los recursos actualmente en perspectiva están por debajo de lo necesario. Otros apoyos se hacen necesarios, para iniciar esta nueva etapa de construcción del evento.

En síntesis, las condiciones políticas y financieras mínimas fueron creadas, por eso, ante la decisión de las organizaciones y movimientos brasileños reunidos en Salvador en el Seminario Nacional de realizar el evento, consideramos necesaria la reafirmación del apoyo de los miembros de este CI del FSM, para que podamos oficializar el lanzamiento de la realización del FSM 2018 en marzo del año que viene en Brasil, en Salvador.

Entendemos que lo que será el FSM 2018 dependerá de la participación de los pueblos, de los territorios y de los movimientos de Brasil y de las diversas regiones del mundo en esta construcción, incluyendo el CI. Estamos proponiendo un FSM donde los movimientos no sean los invitados, sino que puedan ser los protagonistas.

En este sentido, queremos iniciar diálogos con el CI, con los movimientos en lucha por el mundo y con los foros regionales, locales y temáticos, sobre los próximos pasos para la construcción del FSM 2018. Tenemos grandes desafíos, que incluyen la continuidad del proceso de renovación FSM, la articulación de los movimientos nacionales e internacionales, su convergencia en el proceso de construcción y no sólo en el evento, o una política de comunicación que contribuya a dar voces a diversas luchas por el mundo, para promover su visibilidad y aumentar su poder de incidencia en los contextos locales, regionales y planetarios.

Desde ya solicitamos sus contribuciones para orientar el proceso político y metodológico del FSM. Aguardamos sus respuestas. Con su acuerdo y su participación, una nueva etapa se está iniciando ahora, que es la construcción de este gran evento.

 

COLECTIVO BRASILEÑO DEL FSM2018


FR

COMMUNIQUÉ AU CI DU FSM

Par: Collectif Brésilien du FSM 2018 à Bahia

01/06/2017

Chèr-e-s camarades,

Quatre mois se sont écoulés depuis la réunion du CI durant le Forum Social des Résistances à Porto Alegre en Janvier dernier, et au cours de laquelle le CI a accueilli la proposition de tenir un événement du Forum Social Mondial en Mars 2018 à Salvador, en accordant un délai au Collectif Bahianais du FSM pour réunir les conditions politiques et opérationnelles, aux côtés des mouvements sociaux brésiliens, afin de rendre possible cette construction.

Au cours de cette période, un intense processus de dialogue et de consultations a été réalisé au sein de la société civile de Bahia et du Brésil et auprès de partenaires potentiels, conduisant à l'adhésion de centaines d'organisations et de mouvements à la proposition, mais aussi à la mise en place d'un Collectif Brésilien pour le FSM à Bahia à la fin du mois de mars 2017.

Cette période de consultations s’est terminée par un séminaire national des mouvements sociaux brésiliens, organisé à Salvador les 26 et 27 mai 2017. Au cours de ce séminaire, a été adopté par consensus la réalisation du FSM du 13 au 17 Mars 2018. Il n’a été identifié aucune organisation ou mouvement social brésilien, présent ou absent, expressément contre l’initiative. Au contraire, on ressent une volonté générale de la part des différents secteurs de la société civile de Bahia et du Brésil de contribuer à une construction collective, créative et transformatrice face au grave et incertain contexte brésilien, latino-américain et planétaire.

Nous proposons que le thème central du FSM 2018 (dont la formulation doit encore être finalisée et adoptée de façon consensuelle), traite des Peuples, des Territoires et des Mouvements en Résistance. Des phrases ont animé nos discussions durant ces mois et constituent de possibles slogans : « Résister, c’est Créer, , Résister pour Transformer », « Résister, c’est Créer et Transformer, Résister est nécessaire » ou « Résister, c’est Créer, Exister et Transformer ». Notre intention est d'exprimer une invitation à la participation des plus divers mouvements et personnes dans le processus de construction, allant des peuples traditionnels jusqu’aux mouvements urbains et ruraux, en passant par les artistes, les leaders politiques, sociaux et intellectuels allant dans le sens du renouvellement de la pensée utopique et de la réinvention de la Politique.

Sont prévues en fin d’année 2018 au Brésil des élections de la présidence de la république, des gouvernements d’état et des parlements fédéral et étatiques. Cependant, le contexte de coup d’état institutionnel reste profond, l'avenir est incertain et la possibilité d'événements futurs qui affectent ce scénario ne peuvent être ignorées. Même dans un contexte électoral au Brésil, nous réaffirmons que l'autonomie des mouvements sociaux dans le cadre de cette construction sera conservé, en accord avec la Charte des Principes du FSM. Quoiqu'il en soit, selon l'avis des organisations et des mouvements sociaux présents dans ce débat, les élections doivent être considérées comme une occasion d'approfondir le débat critique entre la société civile, les partis politiques et les gouvernements progressistes, au Brésil, en Amérique latine et dans le monde. Pour cela, la coïncidence avec le calendrier électoral n'est pas un élément qui remettra en cause le caractère du FSM au Brésil à Bahia.

Le Collectif Brésilien des organisations qui soutiennent le FSM à Salvador regroupe déjà des centaines d'organisations, un nombre qui ne cesse d’augmenter. Par une décision adoptée par consensus en séance plénière le 27/05, le Collectif Brésilien va être facilité par un groupe facilitateur d'environ 20 membres, formé par des organisations et des mouvements sociaux de Bahia, des organisations brésiliennes présentes dans le CI et des organisations et des mouvements de dimension nationale représentatifs de la diversité des luttes, avec la responsabilité de conduire et d’articuler cette construction collective. Les organisations seront désignées dans les prochaines semaines par leurs segments respectifs sur la base de dialogues démocratiques. Le groupe facilitateur est chargé de faciliter l'ensemble du processus de construction, y compris la recherche de partenariats pour mobiliser les ressources encore nécessaires pour que ce montage. Des groupes de travail sont également en phase de structuration.

Le Gouvernement de l'Etat de Bahia, dans un contexte de restriction des dépenses, a confirmé son soutien à l'événement et l´Université Fédérale de l´État de Bahia (UFBa) mettra à disposition son campus universitaire, où la plupart des activités aura lieu. Néanmoins, nous sommes conscients, en plus de la mobilisation et de l'organisation politique, que les ressources actuellement en perspective sont inférieures aux nécessités. D'autres soutiens déjà sont nécessaires pour commencer cette nouvelle étape de la construction de l'événement.

Pour résumer, les conditions politiques et financières minimales ont été créées. De cette façon, face à la décision des organisations et des mouvements brésiliens réunis à Salvador lors du séminaire national de réaliser l'événement, nous considérons qu'il est nécessaire que les membres du CI du FSM réaffirment leur soutien à cette initiative de façon à ce que nous puissions officialiser le lancement de la réalisation du FSM 2018 en Mars de l'année prochaine au Brésil, à Salvador.

Nous comprenons que ce que sera le FSM 2018 dépendra de l'implication des personnes, des territoires et des mouvements au Brésil et des différentes régions du monde dans cette construction, incluant le CI. Nous proposons un FSM dans lequel les mouvements ne soient pas des invités, mais puissent être des protagonistes.

En ce sens, nous voulons entamer des dialogues avec le CI, avec les mouvements de lutte dans le monde, avec les forums régionaux, locaux et thématiques sur les prochaines étapes pour la construction du FSM 2018. Nous avons des défis majeurs, qui incluent la continuité du processus de renouvellement du FSM, l'articulation des mouvements nationaux et internationaux, leur convergence dans le processus de construction et non pas seulement dans l'événement, ou encore une politique de communication qui contribuera à amplifier la voix de diverses luttes dans le monde, à promouvoir leur visibilité et à augmenter leur influence sur les contextes locaux, régionaux et planétaire.

Nous demandons dès à présent vos contributions pour guider le processus politique et méthodologique du FSM. Nous attendons vos réactions. Avec votre accord et votre participation, une nouvelle étape commence, qui traitera de la construction de ce grand événement.


COLLECTIF BRESILIEN DU FSM2018



EN

REPORT FOR THE WSF IC

By : Brazilian Collective of WSF 2018 in Bahia

06/01/2017

Dear comrades,

Four months have passed since the last meeting of the IC of the Social Forum of Resistances in Porto Alegre last January ; during this meeting the IC hosted the proposal to hold an event of the World Social Forum in March 2018 in Salvador and giving time to the WSF Bahia Collective for bringing political and operational conditions together with the Brazilian social movements in order to make this construction possible.

During this period, an intense process of dialogue and consultation took place within the civil society of Bahia and Brazil and with potential partners, leading to the accession of hundreds of organizations and movements to the proposal, but also for the establishment of a Brazilian Collective for the WSF in Bahia at the end of March 2017.

This period of consultations ended with a national seminar of the Brazilian social movements, organized in Salvador on 26 and 27 May 2017. During this seminar, the organisation of the WSF  was adopted by consensus for the 13 to the 17 March 2018. No organization or Brazilian social movement have been identified expressly against the initiative. On the contrary, there is a general desire on the part of the various sectors of civil society in Bahia and Brazil to contribute to a collective, creative and transformative construction in the face of the grave and uncertain Brazilian, Lating American and global context.

We propose that the central theme of the WSF 2018 (whose formulation still needs to be finalized and adopted by consensus), deals with Peoples, Territories and Movements in Resistance. Sentences have animated our discussions during these months and constitute possible slogans : « Resisting is Creating, Resisting to Transform », « Resisting is Creating and Transforming, Resisting is necessary » or « Resisting is Create, Exist and Transform ». Our intention is to express an invitation to the participation of the most diverse movements and people in the construction process, ranging from traditional peoples to urban and rural movements, to artists, political, social and intellectual leaders going to the sense of the renewal of utopian thought and the reinvention of Politics.

The elections of the Presidency of the Republic, state governments and federal and state parliaments are scheduled for the end of 2018 in Brazil. However, the context of institutional overturn remains deep, the future is uncertain and the possibility of future events that affect this scenario cannot be ignored. Even in an electoral context in Brasil, we reaffirm that the autonomy of the social movements withing the framework of this construction will be conserved, in accordance with the Charter of the Principles of the FSM. Nevertheless, according to the views of the organizations and social movements present in this debate, elections should be seen as an opportunity to deepen the critical debate between civil society, political parties and progressive governments in Brazil, Latin America and the world. For this, the coincidence with the electoral calendar is not an element that will call into question the character of the WSF in Brazil in Bahia.

The Brazilian Collective of organizations that support the WSF in Salvador already has hundreds of organizations, a number that is constantly increasing. By a decision adopted by consensus in plenary session on 27/05, the Brazilian Collective will be facilitated by a facilitating group about 20 members, formed by organizations and social movements of Bahia, Brazilian organizations present in the IC, and national organizations and movements representative of the diversity of struggles, with the responsability to lead and articulate this collective construction. Organizations will be designated in the coming weeks by their respective segments on the basis of democratic dialogues. The Facilitator Group is responsible for facilitating the entire construction process, including seeking partnerships to mobilize the resources still needed for this set-up. Working groups are also in the process of structruring.

The Government of Bahia, in a context of restriction of expenses, confirmed its support for the event and the Federal University of Bahia (UFBa) will make available its university campus, where most of the activities will take place. Nevertheless, we are aware, in addition to mobilization and political organization, that the resources currently in perspective are inferior to the needs. Other support is needed to begin this new stage of building the event.

To summarize, the minimum political and financial conditions have been created. In this way, in view of the decision of the Brazilian organizations and movements gathered in Salvador at the national seminar to carry out the event, we consider it necessary that the members of the WSF IC reaffirm their support for this initiative in order to what we can formalize the launch of the realization of the 2018 WSF in March next year in Brazil, in Salvador.

We understand that what will be the WSF 2018 will depend on the involvement of people, territories and movements in Brazil and the different regions of the world in this construction, including the CI. We propose a WSF in which the movements are not invited but can be protagonists.

In this sense, we want to enter into dialogues with the IC, with the struggle movements in the world, with regional, local and thematic forums on the next steps for the construction of the WSF 2018. We have major challenges : the continuity of the process of renewal of the WSF, the articulation of national and international movements, their convergence in the construction process and not just in the event, or a communication policy that will help to amplify the voice of various struggles in the world to promote their visibility and increase their influence on local, regional and global contexts.

We are asking for your contributions to guide the WSF's political and methodological process. We are waiting for your feedback. With your agreement and your participation, a new stage begins, which will deal with the construction of this great event.

 

BRAZILIAN COLLECTIVE OF 2018 WSF